quinta-feira, 10 de março de 2016

INDEXAÇÃO DE CORES

1) De que maneira entender o tema indexação de cores contribui para obter bons resultados em estampa feita por meio da serigrafia?

Este tema está sendo abordado com maior freqüência na atualidade, pois sabemos que o processo de impressão serigráfica também tem passado por uma grande evolução tecnológica, advinda da evolução dos recursos digitais.
Até pouco tempo se ouvia falar muito que o fim da serigrafia estava muito próximo. Mas eu sempre tive uma visão que a serigrafia passaria por um processo de automação industrial e utilizaria recursos inovadores, bem como novos insumos, e se sustentaria como um processo forte e consolidado para impressão de determinadas mídias específicas.
Esta nova realidade está presente hoje em algumas estamparias que investiram neste processo como forma de produzir com qualidade e baixo custo.
Antes da indexação de cores, se utilizava muito a impressão CMYK como forma de reproduzir imagens realistas complexas em serigrafia. Sabemos que bons resultados são alcançados ainda na atualidade com a técnica de impressão em quadricromia em tecidos de cor branca, porém em tecidos de cor preta se faz necessário a impressão de uma base branca para receber as cores CMYK posteriormente. Esta base branca sempre foi indesejável, porém necessária, pois as tintas de cromia não possuem solidez na cor, ou seja, são cores translúcidas. Essa limitação de impressão fez com que o resultado final apresentasse uma estampa pesada, devido à impressão deste fundo branco.
Desta forma, eu vejo a indexação de cores em serigrafia como uma excelente opção para se produzir estampas com imagem realistas com alta qualidade impressa, com custos reduzidos quando comparado com a impressão têxtil digital em larga escala de produção, onde os insumos ainda possuem custos alto quando precisamos imprimir grandes quantidades. Não podemos também deixar de mencionar que o uso de tinta plastisol na impressão de cores indexadas em serigrafia, proporciona um toque suave e bonito visualmente, valorizando o vestuário.


2)Tecnicamente, como é feita a indexação de cores?

Indexar não é mais do que uma técnica que nos permite limitar o número de cores numa imagem a um conjunto específico e predeterminado de cores.

Em Photoshop estas cores são salvas como uma "Color Look-Up Table", normalmente referidas como CLUT. Este CLUT serve como um índice de cores numa imagem. Num sentido bastante vago, todas as imagens digitais são indexadas porque elas são compostas por um conjunto limitado de cores, definido pelo "gamut" de um determinado tipo de espaço de cor de uma imagem.

Logicamente, no caso de uma imagem RGB ou CMYK, o número de cores pode ir até as centenas de milhares. Por sua vez, o Photoshop não é capaz de gerar um CLUT para mais que 256 cores, o conceito é o mesmo; a imagem é formada com um conjunto limitado de cores.


                                              Imagem em RGB

O Photoshop tem uma rotina de indexação que tem sido utilizada por anos para reduzir o numero de cores da paleta de gráficos destinados á internet, com a finalidade de reduzir o tamanho do arquivo.
Porem pouco utilizada pela serigrafia, devido algumas limitações, desta forma, especialistas desenvolveram processos dentro do próprio Photoshop no qual podemos realizar estampas realísticas com cores indexadas de 04 a 12 cores, conseguindo ótimos resultados.


É válido perguntar; mas então porque havemos de querer utilizar cores indexadas?

A primeira tarefa quando pretendemos fazer uma separação de cores, é decidir qual o tipo de separação que irá funcionar melhor para a nossa imagem. CMYK ou Cores Indexadas?

Considerando que as separações indexadas não utilizam as tradicionais tramas de meio-tom, mas sim pixels quadrados, em que todos têm o mesmo tamanho, outro fato interessante é que esse ponto não se sobrepõe como  ocorre na impressão em quadricromia. Os pontos da retícula em cores indexadas são dispostos lado a lado, o que permite a produção de matrizes serigráficas de melhor qualidade.


                                         Imagem com cores indexadas


3) Algum tipo de tinta é mais indicado para estampas produzidas a partir da indexação de cores? Qual e por quê?

A impressão de cores indexadas em serigrafia exige  o uso de uma tinta que não seque em temperatura ambiente. Pois a reprodução de pontos muito pequenos seria impossível com uso de tintas convencionais, ou seja, tintas a base de água, que secam em temperatura ambiente.
As dificuldades também estavam no acerto das cores das tintas, como conseguir umas cores tão vivas sobre um tecido preto sem repiques, com toque macio, trabalhando com reticulas entre 55 a 70 LPI, com telas entre 77 a 120 fios cm, onde querendo imprimir com alta produtividade com tintas base água é praticamente impossível.

Neste caso específico utilizamos as tintas chamadas de plastisol, formuladas a partir de uma resina de PVC 100% sólida e seus plastificantes, proporcionando toque macio. Tinta de secagem em estufa. Para a cura total recomenda-se temperatura de 160° a 170°C, por 3 a 4 minutos.

O uso de uma tinta com qualidade, de boa cobertura em fundos escuros e que não seque em temperatura ambiente é fundamental para o sucesso desta técnica de impressão.


4) Existem macetes para trabalhar com indexação de cores? Quais?

Eu diria que na verdade existem recursos tecnológicos adequados para estabelecer um ótimo resultado de impressão com cores indexadas.
Se você deseja alcançar um excelente resultado final de impressão serigráfica com está técnica, eu recomendaria alguns investimentos como uma impressora têxtil automática, comumente chamada de impressora carrossel, onde podemos controlar a repetibilidade da impressão com ajustes de velocidade, pressão e inclinação do rodo impressor.
Outro fator importantíssimo, é a qualidade das matrizes serigráficas, hoje em dia existem equipamentos de gravação de matrizes digital, denominados CTS – Computer To Screen, capazes de reproduzir imagens complexas com muita qualidade de resolução em telas serigráficas.
Com o uso desses recursos para reproduzir cores indexadas em serigrafia, você certamente alcançará um ótimo resultado final, agregando valor ao seu produto de vestuário, criando um diferencial competitivo para sua comercialização.

Sérgio Machado de Lima “Dr. Silk”.

Professor e Consultor em artes gráficas.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

TAMPOGRAFIA

Você talvez não tenha se dado conta, mas, neste exato momento, você deve estar cercado por inúmeros objetos impressos em tampografia. Desde o teclado do seu computador, as lâmpadas que iluminam sua sala, passando pelos pratos decorados que utiliza nas suas refeições e até mesmo nos comandos de acio­na­men­to do seu veí­cu­lo a tampografia acompanha seu dia a dia. No entanto, não é só em produtos do nosso co­ti­dia­no que a tampografia se faz presente. Normas técnicas e de segurança, o crescimento da personalização de produtos como automóveis, eletrodomésticos e ele­troe­le­trô­ni­cos têm provocado uma grande demanda por impressão em peças para identificação, codificação e automação de linhas de montagem.





A tampografia, a serigrafia e a impressão digital são sistemas bastante empregados nesses segmentos. Contudo é a tampografia que se destaca por ter a maior versatilidade, pois permite a impressão dos mais diversos tipos de su­per­fí­cies e formatos de materiais, sejam côncavos, convexos, rugosos, com desnível, porosos etc.


Para entender melhor como isso é possível, vamos analisar como esse sistema fun­cio­na.


O termo “tampão”, do alemão gótico tappa, que significa tampar, ou tampon, termo francês que é o aumentativo de tampa, mais a palavra “grafia”, que significa escrita, originaram o termo tampografia, impressão por meio de um tampão.
Trata-­se de um processo de impressão indireta, ou seja, a tinta não é aplicada diretamente ao suporte (produto), mas sim transferida para uma superfície interme­diá­ria que será responsável pela aplicação da tinta no suporte. É considerado ainda um sistema encavográfico, o que significa que a forma de impressão, onde o grafismo a ser reproduzido é gravado, está em baixo relevo. Nesse sistema, a tinta é depositada sobre a forma e um tipo de lâmina retira o excesso para que ela se mantenha somente nas ­­áreas gravadas.


        Esquema básico do processo de impressão tampográfica (sistema aberto)



              
        Esquema básico do processo de impressão tampográfica (sistema Fechado)




A tinta que está no baixo relevo da forma é então transferida para o suporte por meio de um tampão de silicone. Por ser feito de um ma­te­rial muito macio e flexível, o tampão é capaz de retirar a tinta que está no baixo relevo e aplicá-­la uniformemente sobre a superfície a ser impressa.

A distribuição da tinta durante o processo de impressão pode ocorrer de duas formas, dependendo do tipo de tinteiro da máquina. No sistema aberto, a tinta é dis­tri­buí­da por meio de espátulas que a empurram de um reservatório aberto para a superfície do clichê, retornando à posição original eliminando qualquer vestígio que possa permanecer nas ­­áreas de contragrafismo. Dessa maneira, a tinta que será transferida para o tampão é somente aquela que permanece no baixo relevo (grafismo).


Transferência da tinta (grafismo) para o tampão e para a peça
  




Tampões para impressão tampográfica






 Já no sistema fechado, a tinta é transportada para a superfície do clichê por meio de um reservatório fechado de tinta. A retirada do seu excesso é feita pela própria borda do reservatório, normalmente con­fec­cio­na­do em cerâmica, ma­te­rial apro­pria­do para garantir a durabilidade dos clichês. Assim como no sistema aberto, a tinta que foi depositada nas ­­áreas de baixo relevo do clichê é aplicada à peça por meio do tampão.


O sistema de impressão é basicamente simples, mas hoje é possível encontrar equipamentos bastante automatizados e com configurações di­fe­ren­cia­das de acordo com as necessidades do clien­te. Pode-­se acoplar, por exemplo, um sistema de impressão digital para a identificação de dados variáveis.
Os itens fundamentais do processo de impressão tampográfica são: tampão, clichê, tinta e gabarito.



O tampão é um acessório importante do processo, pois interfere diretamente na qualidade da impressão. Quan­do a tampografia foi inventada, os tampões eram feitos de gelatina, o que comprometia a sua resistência em grandes tiragens.


Hoje em dia utilizam-­se borracha e ­óleos entre outros componentes do silicone.
Os tampões, na sua maioria, pos­suem formato pontiagudo, o que facilita o seu deslizamento durante a retirada da tinta de dentro do baixo relevo do clichê. As características superficiais do tampão devem garantir uma perfeita moldagem à peça durante a impressão. Os tampões de maior dureza permitem melhor reprodução de caracteres pequenos e imagens mais detalhadas.

Porém, se o produto a ser impresso tiver uma superfície mais irregular, deve-­se optar pelos mais flexíveis. Os fabricantes identificam os tampões quanto à durabilidade usando cores diferentes.

Sendo assim, as variáveis que definem a escolha ­ideal do tampão são:

• Formato e características da peça a ser impressa
• Modelo da máquina de impressão
• Disposição da gravação no clichê
• Tipo de grafismo a ser reproduzido.



O clichê é a forma de impressão do processo tampográfico. O ma­te­rial com o qual ele é fabricado o diferencia quanto à sua aplicação:




• Nylon: formado por uma base metálica e coberto por um polímero fotossensível, onde o grafismo é gravado. Esse tipo de clichê possibilita boa reprodução de detalhes e tem baixo custo, sendo excelente para trabalhos de baixa tiragem, uma vez que sua durabilidade gira em torno de 15.000 impressões.

• Aço flex: composto totalmente de aço temperado, com espessura de aproximadamente 0,3 mm. A tiragem nesse caso pode chegar a 30.000 impressões, oferecendo boa reprodução de detalhes, o que o torna vantajoso, pois possui custo menor que o clichê de aço de 10 mm, mas com igual qualidade de impressão e durabilidade su­pe­rior ao clichê de nylon.


• Aço temperado: este clichê possui composição semelhante ao aço flex, porém com maior espessura (10 mm). A sua qualidade de reprodução de detalhes é excelente e por esse motivo é indicado para a reprodução de quadricromias. As tiragens podem ultrapassar um milhão de impressões. Apesar do alto custo, possui a vantagem de permitir o seu reaproveitamento em novas gravações, por meio de retífica, além de possibilitar a gravação em ambos os lados.


   Dispositivo em resina

A gravação dos clichês é feita com o uso de fotolitos por meio de um processo fotoquímico, apesar de já existirem no mercado sistemas de gravação a laser, direto do computador.

O processo fotoquímico consiste em expor o fotolito com o grafismo a ser impresso (um para cada cor) sobre o clichê pre­via­men­te coberto por uma substância sensível à ra­dia­ção ul­tra­viole­ta. Tal procedimento tem a função de proteger as ­­áreas de contragrafismo do processo químico que formará o baixo relevo no clichê (por meio de corrosão no caso do aço e dissolução da camada de fotopolímero no caso do nylon).


A tinta tampográfica possui composições diferentes, classificando-­se em monocomponentes e bicomponentes. De forma geral, a sua composição básica é a seguinte:


• Resina: tem a função, junto com o di­luen­te, de manter a transparência do pigmento e garantir a aderência da tinta ao ma­te­rial.
• Pigmento: orgânico ou inorgânico, tem a função de conferir cor à tinta.
• Di­luen­te: tem a função de conferir fluidez à tinta, auxiliando na sua aderência à peça.
• Aditivos: utilizados para melhorar o desempenho da tinta no processo e nas características finais da impressão.
• Catalisador: componente agregado às tintas bicomponentes para melhoria da aderência e de sua resistência a agentes físicos e químicos após a impressão.



As tintas monocomponentes secam por evaporação de di­luen­tes, o que permite deixá-­las por mais tempo na máquina sem que sequem durante o processo.

Entre elas podem-­se citar as tintas de base:
• Vinílica
• Poliuretana
• Sintética
• Acrílica

As bicomponentes necessitam de catalisadores para aumentar a sua resistência mecânica, permitindo elevar a sua aderência à peça impressa e, consequentemente, sua resistência mecânica. Entre elas podem-­se citar as tintas:
• Epóxi
• Poliuretanas modificadas



Para garantir uma boa qualidade de impressão e resistência à abrasão e aos agentes os químicrecomenda-­se rea­li­zar testes de aderência. Dependendo do caso, é necessário aplicar tratamentos superficiais antes ou depois da impressão. Entre eles estão a aplicação de primer em peças de polipropileno e po­lie­ti­le­no, tratamento corona, que a partir de uma descarga elétrica prepara materiais com pouca ou nenhuma pro­prie­da­de de adesão para receber a tinta na impressão, e finalmente a flambagem, menos empregada pelo difícil controle do processo, que consiste em tratar a superfície a ser impressa com calor por meio de uma chama azul.


Após a impressão pode-­se ainda submeter as peças, es­pe­cial­men­te as feitas em nylon, metais, baquelite e vidro, a altas temperaturas (60 a 150°C) com o objetivo de am­pliar a aderência da tinta e acelerar o processo de secagem.
O dispositivo, conhecido também como “berço”, “apoio” ou “gabarito”, é uma peça bastante importante do sistema de impressão. Ele possui a função de po­si­cio­nar a peça a ser impressa na máquina evitando que haja movimentação durante o processo. Pro­por­cio­na apoio para o tampão no momento da impressão, facilitando a alimentação e a extração das peças e protegendo-­as contra riscos ou quebra. Normalmente são fabricados sob medida para cada tipo de peça a ser impressa. Os materiais mais comuns empregados na fabricação dos dispositivos são:



• Alumínio: o mais utilizado, pois possui alta durabilidade.
• Madeira: indicada para baixas tiragens, pois desgasta com o uso, mas possui custo mais baixo e não agride a peça.
• Resina: empregada em aplicações especiais, para a impressão de peças de formato irregular ou flexíveis.
• Aço: utilizado na aplicação em peças de metal pela sua alta resistência ao atrito com outras partes de metal.
• Aplicações especiais: alguns dispositivos foram desenvolvidos para melhorar o processo de produção tanto em relação à qualidade quanto à produtividade. Entre eles pode-­se citar o dispositivo com tratamento à base de Teflon ou feltro para a impressão em peças delicadas, que não podem sofrer riscos. Há dispositivos com sistema a vácuo, que prendem o material por sucção e evitam qualquer movimentação durante a impressão; dispositivo com alavanca, que permite a impressão sobre toda a superfície, possibilitando a retirada da peça sem o manuseio do operador; e dispositivo com giro da peça, que admite a impressão em torno do produto a partir de um giro em 180º.
Agora, quando você encontrar algum ma­te­rial como os ilustrados neste artigo, lembrará que eles são produtos de um elaborado processo de produção gráfica e, quem sabe um dia, poderão constituir uma nova oportunidade de negócio para a sua empresa.


Simone Ferrarese é coordenadora dos cursos de graduação e pós-­graduação da Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica. Guilherme de Moura é instrutor de impressão serigráfica e tipográfica da Escola Senai Theobaldo De Nigris.



segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

ABC DOS TECIDOS SERIGRÁFICOS


Urdidura / trama

A direção longitudinal do tecido de malha é conhecida como a urdidura e a direção lateral é conhecida como a trama.


Abertura de malha =  w
Diâmetro do fio =  d
As duas variáveis mais importantes dos tecidos são a abertura da malha (W) e o
diâmetro do fio (d).
Exemplo: PA 50/30
50 = abertura da malha (w) em mícron



30 = Fio diâmetro (d) em mícron

A espessura da malha é determinado pelo fio diâmetro e a técnica de tecelagem. A medição da espessura é tomado com a malha sem tensão, usando um medidor (pressão de medição 1.8N) sobre uma base rígida. Os valores de tolerância para medir o tecido desenrolado entre +/- 2 a +/- 5 mícron, depende do tipo de malha. Dentro do rolo, as tolerâncias são significativamente superior.




A numeração ou lineatura do tecido

A lineatura da malha identifica o número de  fios por polegada linear (contagem mesh):



Depósito de tinta teórica Vth

O depósito de tinta teórico descreve o volume da malha aberta, calculado sobre a área do substrato. No caso de insuficiente cor estabelecer, uma malha com um Vth alta deve ser usado.



Espaço Aberto A0

A área aberta descreve a área total aberta em termos de aberturas de malha em toda
superfície da malha. Quanto maior a área aberta, maior a taxa de transferência de cor.

Exemplo: SD 50/30: 39%



Tensionamento

Tensionamento correto depende da aplicação. Os valores indicados nas especificações são apenas recomendações dos fornecedores.

Fato

Quanto mais elevada for a tensão de malha, mais baixa é a viscosidade da tinta e o mais lento o rodo velocidade, quanto menor for a distância fora de contato requeridos. Ao imprimir com o contato à distância, a malha deforma-se ligeiramente, o que tem um efeito negativo lidar com precisão de registro. Quanto menor a distância do  fora de contato, menor é a deformação da malha e, por conseguinte, melhor será a precisão de registro.
Nota: Dobrar a distância fora de contato quadruplicar a distorção da imagem.



Fato

1. Malhas de aço inoxidável pode ser tensionada para valores mais altos devido à sua maior flexão força.
2. Os valores de tensionamento de tela mais alto, facilita usar uma distância de fora de contato menor.
3. Quanto menor a distância fora de contato, melhor será a precisão de registro.
4. Utilize sempre molduras com perfil de alumínio.
5. Uma moldura que é muito pequena em relação à imagem impressa vai levar a uma sobrecarga do malha e à fadiga prematura. A fim de beneficiar de todas as vantagens do tecido, utilize como base as relações geométricas detalhados neste desenho.



6. O tensionamento dos tecidos deve ser feito gradativamente em fases. Aumentar as tensões de urdidura e de trama direções alternadamente, sempre começando com a urdidura direção.



7. Durante o processo de tensionamento, verifique os valores de tensão usando um confiável dispositivo de medição, como um tensiômetro.


8. Deixe a tela em repouso por 15-30 min. em seguida, verificar a tensão novamente em conformidade.

9. Alinhar a malha de um ponto de vista mecânico, a montagem dos quadros a um ângulo de 45% é o mais estável opção. No entanto, por razões técnicas  ao imprimir grandes formatos, este ângulo  nem sempre é uma  ótima opção.

10. Sempre que possível, monte as malhas em um ângulo (22 a 45 °), se montar os quadros em ângulo não será possível, alinhar a direção da trama do tecido para o rodo.



11. Para selecionar a distância correta do contato de contato dependente de uma variedade de fatores, tais como: tensão do tecido, da viscosidade da tinta, rodo, velocidade de impressão, mas também sobre a imagem impressa em si.

12. Recomendações para estabelecer o fora de contato e pressão do rodo ideal. Em princípio, o as dicas a seguir são válidas:
·         Sempre comece com a menor distância possível de fora de  contato.
·         Sempre trabalhe com o mínimo de pressão do rodo.

13. A precisão de registro não satisfaz requisitos somente relacionados a distância mínima de fora de contato, o aumento do tamanho do quadro, mantendo o mesmo tamanho da imagem irá melhorar de forma significativa o resultado final.


14. Calandragem é um processo utilizado por alguns fabricantes  para reduzir a espessura dos tecidos e conseqüentemente reduzir o consumo de tinta. O equipamento geralmente possui força máxima de calandragem  de 280 toneladas, e o equipamento pode lidar com malhas de larguras de até 1,600 milímetros. Podemos gerenciar o valor de calandragem, de suave calandragem (redução de 10% em espessura) para calandragem pesada (redução de 30% na espessura até 45% para certas especificações), alcançar tolerâncias de +/- 2 micron através a largura e comprimento do rolo.



sexta-feira, 15 de janeiro de 2016













FRANK ROMANO NO BRASIL
Um dos mais renomados profissionais da Indústria Gráfica mundial estará no Brasil em apresentação única no Rio de Janeiro: Frank Romano.
Anote já em sua agenda para não se esquecer desse evento importante que acontecerá no dia 2 de fevereiro de 2016, no Auditório do FIRJAN da cidade deRio de Janeiro!
Sobre Frank Romano: tem mais de 40 anos de experiência na indústria gráfica e no mercado editorial. Ele é mais conhecido pelo seu trabalho como editor no “International Paper Pocket Pal” e pelas centenas de artigos escritos para publicações na América do Norte e Europa, do Oriente Médio à Ásia e Austrália.
É autor de mais de 44 livros, incluindo “10,000-term Encyclopedia of Graphic Communications”, obra referência no campo. Seus livros sobre Quarkxpress, Adobe InDesign e fluxo com o PDF estão entre os mais vendidos em suas categorias. Ele também é responsável pela maioria dos livros sobre impressão digital. Sua obra mais recente é um livro-texto de 800 páginas para a Universidade Estadual de Moscou.
Romano é um palestrante muito ativo, tendo atuado em quase todos os clubes, associações de classe e organizações profissionais. Ele é um dos principais palestrantes da indústria. Tem prestado consultoria para grandes corporações, editoras, governos e outros usuários da impressão digital e tecnologias de publicação. Ele escreveu o primeiro relatório sobre impressão digital sob demanda em 1980 e conduziu a primeira conferência sobre o tema em 1985.
Ele desenhou e concebeu muitas das técnicas utilizadas no workflow da indústria e foi o principal pesquisador do estudo do EDSF (The Electronic Document Systems Foundation) que é um marco da indústria de impressão, “Printing in the Age of the Web and Beyond”.
Frank Romano têm sido citado por veículos como “New York Times”, “Wall Street Journal”, “Times of London”, “USA Today”, “Business Week”, “Forbes” e muitos outros jornais e pbublicações, bem como na TV e Rádios. Também firmou uma parceria com o “InfoTrends” no segmento de informações estratégicas para a indústria de impressão.
Segue lecionando em cursos no RIT e outras universidades, além de trabalhar com projetos de pesquisas diferenciados com estudantes.
Em breve, mais informações sobre esse evento.
Auditório do FIRJAN
Rio de Janeiro
2 de Fevereiro de 2016
R$ 199,00














Local


Frank Romano no Brasil
Data: 02/02/2016
Local: Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Auditório FIRJAN)
Rua: Av. Graça Aranha, 01 – 2º andar
Bairro: Centro
Cep: 20030-002
Cidade: Rio de Janeiro