quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
MONTE SUA MESA DE GRAVAÇÃO E COMECE LOGO A GRAVAR TELAS DE SERIGRAFIA.
Antes de darmos algumas dicas para você montar sua mesa de gravação de telas de silk screen, precisamos entender alguns conceitos básicos da gravação de telas. Vamos lá!
Primeiro, precisamos entender como as imagens são gravadas nas telas. A tela é composta de uma moldura que pode ser de madeira ou outros materiais como alumínio ou ferro. As molduras de madeiras são as mais usadas devido ao baixo custo e a facilidade de ser usada para esticar os tecidos nelas.
Estes tecidos são geralmente de poliéster ou nylon e podem ser encontrados em lojas de material de silk screen e são vendidos a metro linear. Todos os tecidos possuem uma numeração que correspondem ao número de fios que esse tecido tem em 1 cm/linear. Os tecidos mais abertos possuem numerações mais baixas como 44, 50, 55, 62 e 77 fios/cm.
Se você vai imprimir em material têxtil (tecidos, camisas, bermudas, etc) você terá que escolher uma numeração entre 44 à 77 fios/cm. Agora que você tem a moldura e o tecido basta esticá-lo na moldura, fixando o mesmo no quadro de madeira com ajuda de um grampeador de estofador. Uma vez esticado, a tela deve ser desengordurada lavando com sabão de cocô ou desengraxante próprio para esta finalidade, vendido nas lojas do ramo. Ponha para secar e proteja a tela de poeira até ser usada na gravação.
Você vai precisar de uma emulsão fotográfica e de sensibilizante, lembre-se, todos esses produtos devem ser adquiridos em lojas de silk screen. Quando você for comprar a emulsão deve escolher entre a emulsão hidrofoto (para tintas a base de água) e a plastifoto (para tintas a base de solvente). Porém, quando for prepará-las deve fazer isso num ambiente que tenha luz amarela de serviço.
Nunca prepare esta emulsão sob luz branca! A proporção é de 9 partes de emulsão para 1 parte de sensilizante, mexa bem estes produtos e deixe descaçar por aproximadamente 30 min, para eliminar bolhas de ar provocadas pela agitação. Não prepare muita emulsão pois sua vida útil é de aproximadamente 48 horas.
Chegou a hora de aplicar a emulsão na tela limpa, com o auxilio de uma calha de acrílico, plástico, alumínio, etc. Comece aplicando uma camada pelo lado externo da tela e depois termine pelo lado interno. Para secar a tela com emulsão, utilize um ventilador, colocando a tela na posição horizontal com o lado externo voltado para baixo,sobre calços de madeira ou outro material . A tela estará seca quando sua aparência estiver fosca, coloque a tela de encontra a luz amarela para verificar a sua secagem.
Se a tela apresentar pequenos furos, você precisa aplicar mais uma camada de emulsão pelo lado externo da tela. Estamos chegando ao grande momento da gravação. Mas pera ai! O que eu vou gravar? Escolha uma imagem a traço bem fácil para começar, com o tempo você poderá usar imagens mais complexas e com maior número de cores. Ah! Em tão no silk screen, cada cor a ser impressa deve corresponder a uma tela. Desta forma, quando vou imprimir por exemplo uma imagem com 3 cores, vou ter que gravar 3 telas. Isso mesmo!
Posteriormente, estarei postando um material especialmente elaborado para ajudar você a preparar os filmes que serão usados na gravação das suas telas. Os filmes com as imagens a serem gravadas devem ser confeccionados com vegetal ou poliéster.
Coloque o original preso sobre uma mesa com durex e sobre ele o vegetal ou poliéster e copie com uma caneta de nanquim a imagem. Como a imagem será gravada na tela? A tela já emulcionada depois de seca estará sensível a luz branca. Quando coloco o filme feito a nanquim junto com a tela para gravar na mesa de luz, as áreas negras do filme (grafismo) irão bloquear a passagem da luz, enquanto as áreas transparentes vão receber ação da luz que irá polimerizar estas áreas, ou seja, vai endurecer esta camada de emulsão. Simples né! Depois de exposto à luz a tela deve ser lavada com jatos de água, para remoção da camada de emulsão que não endureceu. As telas podem ser gravadas em qualquer tipo de luz.
Particularmente eu recomendo que você compre uma lâmpada halógena de 500 ou 1000 Watts, não esqueça de verificar a voltagem de sua residência antes de comprar a lâmpada (110 ou 220 Volts), esta lâmpada precisa de um refletor, o custo dela deve estar em torno de R$35,00. Prepare sua mesa com altura de aproximadamente 90 cm e coloque sobre sua base vazada um vidro de 6 mm transparente, colocando a lâmpada por baixo a uma distância de 60 cm do vidro. Geralmente esta mesa grava com um tempo de exposição de 2 minutos aproximadamente.
Coloque sobre o vidro o filme com a imagem desenhada em nanquin e depois a tela emulcionada, em seu interior coloque uma flanela ou plástico preto e sobre ela uma placa plana de madeira, vidro, etc. Coloque agora, alguns pesos sobre esta placa para um perfeito contato na hora da gravação. Esses pesos podem ser feito com latas vazias de leite em pó ou achocolatados colocando um pouco de concreto no seu interior, se quiser sofisticar um pouco, poderá introduzir no seu interior uma alça de vergalhão, para facilitar o seu manuseio. Deixe exposto a luz por aproximadamente 2 min, a seguir revele com o auxílio de um jato de água, para remoção da camada que não endureceu na luz. Deixe secar e pronto.
Verifique se existe algum retoque a fazer na tela, se for necessário utilize esmalte de unha para fazer os retoques, aplique uma fita crepe nas laterais interna da tela, para vedar e não deixar a tinta passar nessas áreas. Você agora poderá imprimir com o auxílio de tintas e rodos de borrachas. Se você seguir estas dicas, creio que vai dar tudo certo. Qualquer dúvida, estamos aqui!
Se precisar de mais informações - email: doutorsilk@gmail.com.
sábado, 17 de novembro de 2012
IMPRESSÃO DE OBJETOS CILÍNDRICOS
Esta postagem trata da
impressão de objetos cilíndricos como: canetas, copos, garrafas, baldes, etc.
Esse tipo de impressão
requer uma impressora serigráfica cilíndrica específica que poderá ser manual,
semi-automática ou totalmente automática.
A impressão de objetos
cilíndricos necessita de uma tela com tecido mais flexível para estabelecer
contato direto com as superfícies curvas. O tecido de poliamida (nylon) tem a
elasticidade ideal para permitir um ajuste perfeito a vários objetos e
superfícies moldadas.
Tecidos com lineaturas de
150 a 180 fios/cm devem ser escolhidos para este tipo de impressão. Não utilize
tecidos mais abertos como o 120 fios/cm, muito usados em serigrafia com tintas
a base de solventes. Esses tecidos depositam uma carga de tinta muito elevada
para esta aplicação, comprometendo a resolução da imagem impressa.
As matrizes diretas
(emulsão líquida) são frequentemente usadas para a impressão de objetos
cilíndricos, uma vez que os filmes das matrizes indireta não possuem
elasticidade suficiente para seguir o tecido à medida que se adapta ao formato
do substrato.
Na gravação das telas,
procure utilizar os tecidos tingidos (amarelo) que proporcionam maior definição
da imagem gravada. Não se esqueça de aplicar uma fina camada de emulsão na tela,
para gravar a matriz. Telas com camadas de emulsão elevadas irão prejudicar a
resolução da imagem impressa. Recomendo aplicar uma camada de emulsão externa e
duas internas, isso será suficiente para estabelecer uma boa definição da
imagem gravada. Prefira as emulsões fotopoliméricas, que possuem alta definição
de imagem.
Os rodos para impressão de
objetos arredondados são normalmente cortados com um chanfro simétrico,
frequentemente denominado corte “V” ou rodo de corte “duplo”. Utilizem sempre
rodos de poliuretanos de dureza média 70 ou 75 Shore A. O perfil do rodo deve
estar sempre afiado, quando o perfil se desgasta, a impressão começa a perder qualidade, neste momento é hora de
substituir o rodo por um novo.
O rodo impressor de perfil
chanfrado duplo deve ser posicionado no centro do objeto a ser impresso. Neste
tipo de impressão o rodo fica sempre fixo no equipamento, a tela será
movimentada de encontro ao objeto a ser impresso, realizando a impressão.
A tinta utilizada deve
estar na viscosidade adequada para este tipo de impressão, ou seja, quando
utilizamos tintas à base de solvente (resina vinílica) para imprimir, é normal
que com o decorrer do trabalho a tinta seque sobre a tela, obrigando o
impressor a interromper o trabalho para poder desobstruir essas áreas com solvente vinílico. No entanto,
se precisar diluir a tinta, utilize um solvente retardador que possui a propriedade de retardar o tempo secagem
da tinta na tela, aumentando a sua produtividade. Desta forma, você estará diluindo
e retardando a tinta simultaneamente.
Durante a impressão você
deve cobrir primeiro com o rodo a área
de grafismo com tinta antes de imprimir. Desta forma você terá uma imagem
impressa uniforme e sem falhas. Quando completar a impressão, cubra novamente a
área, evitando o entupimento da área de passagem da tinta. Lógico, isso deve
ocorrer sempre que você trabalhar com tintas a base de solvente.
Alguns tipos equipamentos
são capazes de imprimir mais de uma cor. Para isso, são dotados de dispositivos de
registros que se encaixam em substratos cilíndricos, que possuem em sua base,
uma marcação em baixo relevo (fêmea), onde se encaixa o registro macho da
máquina, responsável pelo registro exato das cores.
Para imprimir objetos
cilíndricos flexíveis, existem equipamentos de impressão com dispositivos de alimentação com ar
comprimido, que através de ferramentas apropriadas se encaixam nos substratos,
fornecendo ar comprimido para o interior do frasco ou garrafa, tornando-o rígido
para podermos realizar a impressão
serigráfica.
sábado, 3 de novembro de 2012
TIPOS DE LÂMPADAS
POSIÇÃO ESPECTRAL CORRETA
A luz
comporta-se como um trem de ondas geradas num campo eletromagnético,
propagando-se uniformemente em todas as direções a partir da fonte geradora. A
distância de uma onda até outra é chamado de comprimento de onda, cuja medição
é o nanômetro (nm). A extensão de luz visível fica entre 380 a 780 nanômetros.
Comprimentos de ondas diferentes apresentam impressões de cores diferentes
(vermelho via alaranjado, amarelo, verde e azul até o violeta). A combinação de
comprimentos de onda das diferentes cores do espectro determinam o índice de
reprodução de cores da fonte luminosa com esquema colorido.
Cores do espectro visível
|
||
Cor
|
Comprimento de onda
|
Freqüência
|
~ 625-780 nm
|
~ 480-405 THz
|
|
~ 590-625 nm
|
~ 510-480 THz
|
|
~ 565-590 nm
|
~ 530-510 THz
|
|
~ 500-565 nm
|
~ 600-530 THz
|
|
~ 485-500 nm
|
~ 620-600 THz
|
|
~ 440-485 nm
|
~ 680-620 THz
|
|
~ 380-440 nm
|
~ 790-680 THz
|
A posição espectral de uma
lâmpada é determinada pelo tipo de irradiação que essa lâmpada emite. Para ação
sobre as camadas fotosensíveis, devido ao tipo de sensibilidade dos
sensibilizantes, a posição espectral correta é a que vai de 390 a 450 nm, entre
os azuis e os violetas.
TEMPERATURA DE COR
Expressa a aparência de cor da luz emitida pela fonte de luz. A sua unidade
de medida é o Kelvin (K). Quanto mais alta a temperatura de cor, mais clara é a
tonalidade de cor da luz. Quando falamos em luz quente ou fria, não estamos a
referirmo-nos ao calor físico da lâmpada, mas sim à tonalidade de cor que ela
apresenta ao ambiente.
CUSTO VIÁVEL
A grande maioria dos serígrafos
se defronta com os problemas de custo quando falamos de uma fonte de luz ideal.
Na realidade, esses problemas de custos são ocasionados pela falta de
conhecimentos dos diferentes tipos de lâmpadas, suas características e suas
aplicações.
Podemos analisar o custo das
lâmpadas por um determinado prisma que impossibilita a muitos serígrafos a
aquisição desses equipamentos. Podemos citar, como exemplo, a fonte de luz mais
moderna e eficiente encontrada hoje no mercado serigráfico brasileiro, a fonte
halogêneo metálico.
Esse tipo de fonte de luz apresenta um custo muito elevado,
entretanto, é uma fonte de luz que apresenta uma série de características de
funcionamento que justificam o seu preço. Agora, como fará o pequeno serígrafo
que não dispõe desse capital? É evidente que com outras fontes de luz o
serígrafo não poderá contar com os recursos de uma fonte de luz como a que
citamos anteriormente, entretanto, poderá optar por outras lâmpadas sem os
mesmos recursos com excelentes resultados de confecção de matrizes (matrizes
perfeitas).
COMO IDENTIFICÁ-LA?
Para que saibamos como
identificar a fonte de luz para nossas matrizes serigráficas é importante
conhecer o funcionamento dos diferentes tipos de lâmpadas e com isso poder escolher a
melhor pelo menor custo.
LÂMPADAS
As lâmpadas dividem-se
essencialmente em dois grandes grupos: lâmpadas de incandescência e lâmpadas de descarga.
São vários os tipos de lâmpadas
fabricadas para diferentes fins de iluminação e fins técnicos. As principais
são:
1)
LÂMPADAS
INCASDESCENTES
Constituem-se da
luz artificial mais comum. Cada lâmpada consta de um filamento suspenso em uma
ampola de vidro (bulbo). O filamento é levado à incandescência pela passagem de
corrente elétrica. Sua oxidação é evitada pela presença de gás inerte ou vácuo,
dentro do bulbo que contém o filamento. O filamento se esquenta pela corrente
elétrica até que alcança a máxima temperatura e se põe incandescente.
A luz emitida se
mantém muito constante, exceto algumas flutuações de intensidade e distribuição
espectral devido à variação na corrente e a perda gradual da capacidade da
lâmpada com o transcurso de tempo.
Dentre as
lâmpadas incandescentes podemos destacar alguns tipos:
1.1) LÂMPADA
INCANDESCENTE COMUM
É o tipo de lâmpada de iluminação comum. Não deve ser
aplicada em emulsões fotosensíveis, pois sua posição espectral é muito pobre em
radiações ultra-violeta, por melhor que seja seu rendimento luminoso.
É importante que o serígrafo entenda que não basta a
fonte de luz possuir um fluxo luminoso muito grande se não possuir uma posição
espectral dentro das radiações ultra-violeta. Dessa forma, não adiantará usar
uma lâmpada incandescente comum de 500 Watts que ela não irá resolver os
problemas de qualidade de matriz.
1.2) LÂMPADA
FOTO FLOOD
Foto flood ou lâmpada super voltada, à qual se aplica uma
voltagem superior ao que lhe corresponderia para que tivesse uma duração
grande. Como conseqüência o filamento trabalha a uma temperatura e emite uma
luz excepcionalmente intensa. Não querendo dizer com isso que sua posição
espectral seja a melhor. A duração, devido à super voltagem, resulta muito
reduzida.
Existem lâmpadas com diferentes tempos de vida; 20 horas, 30 horas,
etc., dependendo do fabricante da mesma. São lâmpadas que tem uma posição
espectral azul, correspondendo a uma temperatura de cor de 3.400 K.
1.3) LÂMPADA
HALÓGENA
Esta fonte de luz, denominada geralmente iodo-quartzo ou
iodo-tungstênio, é basicamente uma lâmpada de incandescência com uma duração de
1.000 horas. Seu filamento de tungstênio não está contido em uma ampola de
vidro a vácuo e sim está rodeado por um tubo de quartzo; sílica, combinação do
silício com o oxigênio.
Deste modo o filamento pode trabalhar a uma temperatura
muito mais elevada. Mesmo a luz emitida tendo a mesma característica que a da
lâmpada incandescente comum. Em primeiro lugar, a ação interna da lâmpada
melhora a emissão, tanto para a temperatura de cor 3.000 K como para a
intensidade luminosa. Segundo, é uma luz eficaz e econômica, pois sua duração é
mais longa.
Pode ser
empregada em confecção de matrizes serigráficas com resultados satisfatórios,
entretanto não atingindo o máximo de qualidade, pois sua posição espectral não
atinge com precisão os raios ultra-violeta. É uma lâmpada considerada em termos
práticos quase igual à foto-flood nos casos de matrizes serigráficas,
entretanto, não deverá ser aplicada para emulsões diazóicas e fotopoliméricas que exigem uma
radiação ultra-violeta pura.
2) LÂMPADA FLUORESCENTE
É o tipo de lâmpada que se baseia no princípio de
descarga. Trata-se de um tubo de vidro com gás e uma pequena quantidade de vapor de mercúrio. Ao passar a corrente, o
vapor emite radiações ultra-violeta que excitam as substâncias fosforescentes
que cobrem a parede interior do tubo. Essas lâmpadas também são chamadas de vapor de mercúrio de baixa pressão.
A fosforescência produzida converte as radiações
invisíveis ultra-violeta em luz visível, cuja posição espectral depende da
substância fosforescente empregada. Neste caso, a composição espectral não é
uma emissão de ultra-violeta suficiente para atingir a sensibilidade total dos
sensibilizantes empregados nas emulsões serigráficas.
Mesmo tendo um fluxo
luminoso bom, a luz fluorescente não apresenta os melhores resultados na
confecção de matrizes.
3)
LÂMPADA
VAPOR DE MERCÚRIO
Esta consiste em
um tubo de vidro com mercúrio em seu interior e um eletrodo em cada extremo. Ao
acender a lâmpada, a corrente que passa de um eletrodo ao outro vaporiza o
mercúrio. Este vapor emite uma radiação cujo espectro está nas radiações
ultra-violeta.
Apesar de ser
uma fonte rica em raios ultra-violeta possui o inconveniente de tempos de
exposição mais prolongados comparada a outras fontes mais modernas, como é o
caso das halogêneas metálicas.
Também
requerem um período de aquecimento antes de alcançar a mesma eficácia,
misturado a isso, a lâmpada não pode ser acesa pela segunda vez até que não
esteja fria de tudo. São lâmpadas de
descarga que necessitam de reatores especiais para seu funcionamento.
4)
LÂMPADA
DE HALOGÊNEO METÁLICA
A constituição
das lâmpadas de halogêneo metálico é similar às de vapor de mercúrio de alta
pressão. O recipiente do tubo de descarga é também de cristal de quartzo de
forma tubular, com um eletrodo em cada extremo, no qual se deposita um material
emissivo de elétrons, geralmente óxido de tório.
São lâmpadas que
em si são de vapor de mercúrio a alta pressão com a particularidade de conter,
além do mercúrio, halógenos de terras raras, olmio e túlio, conseguindo-se com
eles rendimentos luminosos mais elevados.
Essas lâmpadas pelas suas características, são ideais para gravação de matrizes com emulsões diazóicas e fotopoliméricas. O único inconveniente, é o seu elevado custo. Pois além do elevado custo da lâmpada, temos também, o custo dos demais componentes elétricos que são necessários para o seu funcionamento (reatores, transformadores, capacitores, reles, etc)
Essas lâmpadas pelas suas características, são ideais para gravação de matrizes com emulsões diazóicas e fotopoliméricas. O único inconveniente, é o seu elevado custo. Pois além do elevado custo da lâmpada, temos também, o custo dos demais componentes elétricos que são necessários para o seu funcionamento (reatores, transformadores, capacitores, reles, etc)
5)
LÂMPADA
VAPOR DE MERCÚRIO DE ALTA PRESSÃO
São lâmpadas com
posição espectral definida nas radiações ultra-violeta . É uma fonte que também
pode ser considerada ideal para camadas fotosensíveis.
Não podemos
confundir a lâmpada de vapor de mercúrio com as lâmpadas de vapor de mercúrio
mistas, que nesse caso, são lâmpadas de descarga e incandescentes ao mesmo
tempo, por isso, são chamadas de mistas. A luz mista não é apropriada para
camadas fotosensíveis.
A lâmpada de vapor de mercúrio ideal é aquela com bulbo
transparente, pois as de bulbo branco são lâmpadas em que o vidro foi revestido
com produtos para filtrar os raios ultravioletas e aumentar o rendimento
luminoso. No caso de matrizes serigráficas necessitamos exatamente dos raios
ultra-violeta puros que essa fonte produz quando tem bulbo transparente.
6)
LÂMPADA
XENON
Neste caso, o
meio interno, onde se produz a descarga elétrica, é de gás xenônio, sendo que a
cor da luz produzida coincide com a luz do dia. Em alguns casos, a fonte de luz
consta de um tubo helicoidal de vidro puro, com duas a seis espirais.
São lâmpadas ricas em emissão ultra-violeta. Podem ser usadas para gravação de emulsões diazóicas e fotopoliméricas, conferindo alta qualidade na resolução das áreas de grafismo das telas serigráficas.
São lâmpadas ricas em emissão ultra-violeta. Podem ser usadas para gravação de emulsões diazóicas e fotopoliméricas, conferindo alta qualidade na resolução das áreas de grafismo das telas serigráficas.
7) LÂMPADA
VAPOR DE MERCÚRIO MISTA
Estas lâmpadas,
ao mesmo tempo incandescentes e a vapor de mercúrio, são constituídas de um
tubo descarga de mercúrio, ligada em série com um filamento de tungstênio. Este
filamento, além de funcionar como fonte de luz, age como resistência, limitando
a corrente elétrica da lâmpada.
Tem duas grandes
vantagens sobre as lâmpadas de vapor de mercúrio comum. Não necessitam de
reator e podem ser aplicadas simplesmente sem necessitar de adaptação.
No início do
funcionamento é acesso o filamento incandescente e aos poucos o mercúrio é
vaporizado, iniciando-se o processo da iluminação por meio do vapor de
mercúrio. A luz possui uma coloração branco-azulada, agradável a visão e de
ampla aplicação em iluminações externas. podendo ser usada na gravação de matrizes serigráficas.
8)
LÂMPADA
VAPOR DE SÓDIO
Tal como as
lâmpadas de vapor de mercúrio, também utiliza o princípio da descarga através
do vapor de sódio. Essa lâmpada é mais usada na iluminação de auto-estradas,
aeroportos, portos e outros espaços públicos onde a acuidade visual seja muito
importante, mas onde não haja necessidade de conseguir distinguir com perfeição
as diferentes cores.
Essas lâmpadas
emitem luz na cor alaranjada dourada. Portanto, não devem ser usada para gravação
de matrizes serigráficas.
VIDA ÚTIL DAS LÂMPADAS
|
||
TIPO
|
TEMPERATURA DE COR
|
HORAS
|
INCANDESCENTE
|
2.700 K
|
1.000
|
FLUORESCENTE
|
4.000 K
|
8.000
|
FOTOFLOOD
|
3.400 K
|
60
|
HALÓGENA
|
3.000 K
|
1.000
|
VAPOR DE SÓDIO
|
2.200 K
|
24.000
|
VAPOR DE MERCÚRIO
|
5.000 K
|
10.000
|
VAPOR DE MERCÚRIO DE ALTA
PRESSÃO
|
5.500 K
|
1.000
|
HALOGÊNEO METÁLICA
|
6.000 K
|
1.000
|
VAPOR DE MERCÚRIO MISTA
|
4.000 K
|
7.000
|
QUAL A MELHOR E COMO ADQUIRÍ-LAS?
Antes de analisarmos uma a uma é importante esclarecer quais os
problemas que as lâmpadas que não possuem radiações ultra-violeta podem
apresentar nas matrizes serigráficas.
Tomando como princípio que a radiação ultra-violeta proporciona à
matriz serigráfica resistência perfeita e corte exato (definição) podemos
concluir que a ausência dessa radiação ultra-violeta causa efeitos contrários,
como é o caso de: pouca resistência, pouca definição, perda de detalhes e,
fatalmente, trabalhos com pouca qualidade.
Com a exposição da emulsão a raios comuns, não acontece a reação
química com precisão, o endurecimento da emulsão fica fraco ou excessivo. Dessa
forma, pouca exposição deixará a emulsão pegajosa e sem resistência, provocando
os problemas de escorrimento (velatura) nas áreas não desejadas.
Muita
exposição para fazer com que as radiações da luz atinjam toda a extensão da
emulsão provocará endurecimento excessivo ocasionando perda de detalhes e da
definição dos traços. Para obter traços perfeitamente definidos e emulsão
perfeitamente resistente é necessária a utilização de lâmpadas com emissão de
raios ultra-violeta.
As emulsões mais modernas com
fotopolímero e diazo só devem ser expostas com fonte de luz rica em luz
ultra-violeta (350 a 450 nm). As lâmpadas de: vapor de mercúrio de alta
pressão, halogêneo metálicas e xenon são as mais recomendadas. Porém, são as
que exigem maior investimento por parte dos serígrafos.
ONDE ADQUIRÍ-LAS?
As fontes de luz mais difíceis de
serem encontradas no mercado comum são as fontes com características técnicas
mais definidas como é o caso das halogêneo metálicas, xenon, entretanto são
fontes encontradas em empresas distribuidoras de lâmpadas especiais nacionais e
importadas.
As lâmpadas fotoflood da GE são
comercializadas em lojas de revenda de material serigráfico. Já as outras
lâmpadas podem ser encontradas e procuradas em lojas especializadas em
materiais elétricos pela mesma denominação usada nesta postagem.
Antes de utilizar qualquer tipo
de luz, é importante avaliar sua potência, voltagem e condições de uso, para
não incorrer em problemas futuros, pois a maioria das lâmpadas que podem ser
usadas nas emulsões serigráficas para obtenção de qualidade não são lâmpadas
baratas.
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