terça-feira, 21 de junho de 2016

GRAVAÇÃO DE MATRIZES - 2ª PARTE

Espessura da camada de emulsão

Como todos os fotopolímeros, as emulsões serigráficas, ao receberem radiação de luz, começam a absorver esta radiação, transportando esta energia para as moléculas de seus componentes químicos, fazendo com que estas se liguem formando um composto com características físico-químicas diferentes das originais.
A característica que procuramos é a insolubilização parcial, ou seja, o fato de que as áreas expostas tornam-se menos solúveis a certos solventes, especificamente a água. Esta insolubilização ocorre em função do tempo de exposição direcionalmente e em profundidade na emulsão.
Quanto mais espesso for o filme de emulsão aplicado, tanto maior será o tempo de exposição necessário para promover a característica de insolubilização até o nível dos fios do tecido.

Certos corantes empregados na fabricação de emulsões podem fazer com que o tempo de exposição para espessuras maiores fique muitas vezes maior.
As emulsões podem ser apresentadas em estado líquido ou em filme seco com espessura constante ajustada de fábrica. A espessura final de impressão é determinada pelo tecido e nas bordas da imagem, por este mais a espessura da emulsão sob os fios.

Aplicação da emulsão

Para a aplicação manual, é aconselhável o uso do aplicador de emulsões de alumínio com laterais removíveis de plástico, que apresenta perfil ergonômico em alumínio anodizado, com dois tipos de bordas para espessuras de deposição diferentes e laterais plásticas removíveis,que garantem a inclinação ideal na aplicação da emulsão.



Utilizar sempre um aplicador que cubra a largura total da tela. Não utilizar um aplicador pequeno em várias passadas paralelas, o que formará uma camada com espessura irregular.




A espessura da camada depende do tipo de tecido, da emulsão e do número de aplicações. Aplicar a emulsão com a matriz na posição vertical, levemente inclinada.
Aplicar 2 demãos no lado externo e, sem secar, 2 ou mais pelo lado interno (lado do rodo de impressão).
A espessura ideal da camada de emulsão varia de 10 a 25% da espessura do tecido. Para finalidades especiais, estes valores podem ser alterados. Aconselhamos o uso de um medidor de espessura, para o controle do processo de aplicação de emulsão.
Após a secagem, podem ser aplicadas demãos adicionais no lado externo da matriz, para melhorar a planeidade ou aumentar a espessura da camada fotográfica.

Controle de aplicação de camadas de emulsão
Uma das maneiras de ampliar a qualidade da imagem impressa é controlar com precisão a camada de emulsão aplicada na malha.
O serrilhado e a falta de definição são problemas que perseguem a maioria dos serígrafos em todos os segmentos de mercado. A solução encontrada em muitos casos é a utilização de malhas com tramas mais fechadas, ou seja, maior número de fios por centímetro. Apesar deste procedimento solucionar parte do problema, nem sempre malhas mais fechadas significam maior definição.
A definição de imagem, isto é, bordas perfeitamente definidas, sem serrilhas, através do controle da aplicação da emulsão e não da abertura da malha. Como exemplo podemos citar a necessidade de impressão com uma malha de 25 fios/cm. Vamos dizer que, devido ao uso de um tipo de tinta especial, o serígrafo tenha que usar uma matriz de 25 fios/cm. É perfeitamente possível obter uma boa definição em malhas abertas; para isto, basta controlar a camada de emulsão fotográfica aplicada à tela.
A aplicação da emulsão fotossensível para gravação da imagem na tela serigráfica requer cuidados especiais. Como a malha consiste em uma trama, a irregularidade da emulsão aplicada também acompanha a trama.
Desta forma uma aplicação mal feita apresentará irregularidades que acompanham os altos e baixos dos fios da malha, provocando deficiências na imagem impressa. Com uma maior número de camadas de emulsão essa irregularidade desaparece e a camada de emulsão torna-se muito mais resistente, sem perder nenhum detalhe da imagem contida no fotolito.
O controle de aplicação das camadas de emulsão consiste em aplicar várias camadas de emulsão, molhada sobre seca, de maneira a formar um filme final sem irregularidades. Este processo é feito da seguinte maneira:

Primeira aplicação: com a malha preparada, livre de poeira, sujeiras e perfeitamente desengordurada. Essa primeira camada consiste em duas aplicações de emulsão pelo lado externo da matriz (lado do substrato) e uma passada pelo lado interno (lado do rodo). São passadas de emulsão molhado sobre molhado.
Esse processo requer aplicador que proporcione controle de camada sem imperfeições.
A tela deve ser colocada para secagem com a parte interna (lado do rodo) para cima. Depois da emulsão seca, aplica-se uma nova camada pelo lado externo da matriz (lado do substrato).

Segunda aplicação: a segunda aplicação é feita sobre o lado externo. Neste caso, molhado sobre seco. Nesta fase utiliza-se uma única passada, de maneira a igualar a camada anterior, evitando as imperfeições causadas pela trama da malha.
Novamente, a tela é colocada para secagem da camada aplicada. Controlando as camadas de emulsão aplicadas na tela você; verá que é possível aumentar a definição da imagem sem ter que utilizar malhas muito fechadas.

Definição e descarga da tinta
Como vimos, é possível obter melhores níveis de definição utilizando recursos de aumento da camada de emulsão; todavia, é importante buscar um controle entre o depósito de tinta e a definição. O depósito de tinta é aumentado pela espessura da malha e por um maior número de camadas de emulsão.
Porém, recursos do fio da borracha do rodo, inclinação e velocidade de impressão também podem alterar o depósito de tinta. A definição também pode ser controlada com o uso de malha mais fechada, mas os melhores resultados são obtidos com o controle preciso das camadas de emulsão. A definição também pode ser controlada por recursos de pressão, inclinação e velocidade do rodo, assim como fora de contato e diluição da tinta.

Secagem
Deixar a emulsão secar completamente, com a matriz na posição horizontal, com o lado externo voltado para baixo. Atenção: o tempo de secagem é proporcional à lineatura do tecido (fios/cm), ao tipo de emulsão, à espessura da camada e tipo de secagem (frio ou quente).


A estufa de secagem deve possuir entrada de ar quente, seco e filtrado, com saída de ar, de preferência para fora do laboratório.


Em regiões de umidade elevada, utilizar um desumidificador. Para as emulsões de dupla cura, diazóicas ou bicromatadas, a temperatura da estufa não deve exceder a 37ºC. Caso não possua uma estufa de secagem, deixar secar naturalmente em lugar seco, escuro e livre de poeira.
Para matrizes com tecidos abertos e camadas espessas, deixar secar por períodos
maiores, para garantir a total evaporação da água.
No caso de emulsões sensibilizadas com Bicromato, expor e revelar a matriz logo que a camada esteja seca, pois após algumas horas a emulsão estará total ou parcialmente endurecida, mesmo não tendo sido exposta à luz.

Revelação
Revelar a matriz dirigindo em ambos os lados um jato suave de água, de preferência com um espalhador.
Continuar a lavagem até que a imagem apareça totalmente e as áreas não expostas estejam completamente livres de resíduos de emulsão. Use maior pressão somente no lado externo. Para matrizes com tecidos abertos ou camadas espessas, deixá-las submersas em água por aproximadamente vinte minutos antes de usar o jato de água.
Com a emulsão ainda úmida, aplicar um Anti-véu (complementador de exposição), utilizando uma esponja macia, em ambos os lados da camada, iniciando pelo lado interno. Aguardar alguns segundos e lavar com água corrente. Este produto atua sobre a emulsão já revelada, fixando-a completamente e evitando a formação de véus (resíduos de emulsão não endurecidos que bloqueiam a passagem de tinta nas áreas abertas da matriz).

Tratamentos posteriores
Pós-exposição (opcional): quando forem utilizadas as emulsões pré-sensibilizadas ou de dupla cura, uma exposição posterior à revelação complementará o endurecimento, aumentando a resistência da matriz tanto a água como a solventes.
Endurecimento químico: para aumentar a resistência da matriz à abrasão e a produtos à base de água, utilizar os endurecedores ou o catalisador para matrizes serigráficas.

Acabamento
Secar a matriz completamente. Retocar eventuais furos ou falhas e vedar as bordas da matriz com bloqueador adequado. Utilizar os bloqueadores removíveis rápido ou normal se a tinta for solúvel em solvente, UV ou tipo plastisol.
Caso a tinta seja à base de água, utilizar o bloqueador permanente ou a própria emulsão já sensibilizada. Neste último caso, é recomendável uma exposição posterior, para tornar os retoques insolúveis em água.

Fonte: Agabe

terça-feira, 14 de junho de 2016

GRAVAÇÃO DE MATRIZES - 1ª PARTE

EMULSÕES SERIGRÁFICAS

Emulsões serigráficas são colóides compostos de resinas aquosas que, misturadas a agentes químicos fotoiniciadores, formam a matéria-prima para a confecção do estêncil serigráfico sob a tela. Resinas comuns para esta finalidade são: o álcool e o acetato polivinílicos (PVA, PVAC), além de gelatina animal ou alguns copolímeros. São utilizados como agentes fotoiniciadores os bicromatos, os ferroprussiatos e certos diazônos.

Nestas composições também se utilizam pigmentações que oferecem ao estêncil resistência química aos solventes utilizados em certas tintas, ou na limpeza da matriz, além de auxiliar a inspeção visual da matriz. As emulsões são apresentadas comercialmente sob forma líquida ou em folhas de espessura constante (em filme) pré-sensibilizadas ou não.


A exposição fotográfica da emulsão é feita através de um filme gráfico de alto contraste e opacidade com a imagem original a reproduzir o chamado fotolito.
O ideal seria que as áreas opacas dos fotolitos não permitissem a passagem de nenhuma radiação na faixa de sensibilidade das emulsões. Nas áreas transparentes, os fotolitos bloqueiam cerca de 1,0% da energia, dado um fluxo energético de aproximadamente 40mj/cmmin (mili-Joules por centímetro quadrado minutos).
, este valor refere-se a uma lâmpada de vapor de mercúrio normal para exposição, 2000 watts, a 1,0 m de distancia; A sensibilidade fotográfica das emulsões se encontra na faixa do ultravioleta próximo (UV-A) e a energia é medida em faixas específicas do espectro em mili-Joules por centímetro quadrado (MJ/ cm2), sendo que 01 joule equivale a 01 watt/ segundo.


É dito que as emulsões são sensíveis à luz ou fotossensíveis na faixa de Ultra Violeta. Mais correto seria dizer que a emulsão é sensível à radiação ou energia eletromagnética em certa faixa de comprimento de onda.


A energia eletromagnética tem como propriedades:

  • É irradiada a partir de uma fonte em todas as direções;
  • Não requer substância portadora (propaga-se no vácuo) e pode atravessar vários materiais;
  • Tem velocidade de propagação que se reduz conforme a densidade da substância que atravessa;
  • A propagação ocorre em linha reta;
  • Propaga-se de forma pulsante;
  • Sua energia é transmitida para as substâncias na proporção da densidade destas e da forma específica das pulsações.

A luz, como nossos olhos percebem, é a faixa de energia eletromagnética com comprimentos de onda de 400 a 700 nanômetros (1nm = a milésima parte do mm).


SENSIBILIDADE FOTOGRÁFICA

A emissão de radiação das lâmpadas geralmente é maior que a faixa do espectro eletromagnético do que a faixa de sensibilidade das emulsões. Portanto, se uma dada emulsão requer, por exemplo, 300 MJ de exposição, basta saber quanta energia uma lâmpada emite a certa distância durante certo tempo.


INTENSIDADE EM FUNÇÃO DA DISTÂNCIA

Considerando-se uma fonte energética pontual (sem dimensão), ela envia energia igualmente em todas as direções e somente uma certa quantidade atinge a área que desejamos expor.

Por isso devemos levar em conta que se expusermos uma matriz serigráfica a certa distância da luz, a quantidade de energia será o fluxo contido dentro de uma pirâmide com vértice na fonte (lâmpada) e base no formato desta área. Não podemos desconsiderar que se aumentarmos a distância, aumentaremos a área de exposição, entretanto, deveremos também aumentar o tempo de exposição devido à perda de energia devido ao aumento da distância.

E que a distância correta de um quadro da fonte, é tida sempre como a diagonal do maior quadro.




ESPESSURA DA CAMADA DE EMULSÃO

Como todos os fotopolímeros, as emulsões serigráficas ao receberem radiação de luz, começam a absorver esta radiação, transportando esta energia para as moléculas de seus componentes químicos, fazendo com que estas se liguem formando um composto com características físico-químicas diferentes das originais.

A característica que procuramos é a insolubilização parcial, ou seja, o fato que as áreas expostas tornam-se menos solúveis a certos solventes, especificamente a água. Esta insolubilização ocorre em função do tempo de exposição direcionalmente e em profundidade na emulsão.

Quanto mais espesso for o filme de emulsão aplicado, tanto maior será o tempo de exposição necessário para promover a característica de insolubilização até o nível dos fios do tecido.
Certos corantes empregados na fabricação de emulsões podem fazer com que o tempo de exposição para espessuras maiores fique muitas vezes maior.

As emulsões podem ser apresentadas em estado líquido ou em filme seco com espessura constante ajustada de fábrica. A espessura final de impressão é determinada pelo tecido e nas bordas da imagem, por este mais a espessura da emulsão sob os fios.


CONTROLE DE APLICAÇÃO DE CAMADAS DE EMULSÃO

Uma das maneiras de ampliar a qualidade da imagem impressa é controlar com precisão a camada de emulsão aplicada na malha.
O serrilhado e a falta de definição são problemas que perseguem a maioria dos serigráfos em todos os segmentos de mercado. A solução encontrada em muitos casos é a utilização de malhas com tramas mais fechadas, ou seja, maior número de fios por centímetro. Apesar deste procedimento solucionar parte do problema, nem sempre malhas mais fechadas significam maior definição.

A definição de imagem, isto é, bordas perfeitamente definidas, sem serrilhas são obtidas através do controle da aplicação da emulsão e não da abertura da malha. Como exemplo podemos citar a necessidade de impressão com uma malha de 25 fios/ cm. Vamos dizer que devido ao uso de um tipo de tinta especial, o serigráfo tenha que usar uma matriz de 25 fios. É perfeitamente possível obter uma boa definição em malhas abertas, para isto basta controlar a camada de emulsão fotográfica aplicada à tela.

A aplicação da emulsão fotossensível para gravação da imagem na tela serigráfica requer cuidados especiais. Como a malha consiste em uma trama, a irregularidade da emulsão aplicada também acompanha a trama.

Desta forma uma aplicação malfeita apresentará irregularidades que acompanham os altos e baixos dos fios da malha, provocando deficiências na imagem impressa. Com uma maior número de camadas de emulsão essa irregularidade desaparece e a camada de emulsão tornasse muito mais resistente sem perder nenhum detalhe da imagem contida no fotolito.

O controle de aplicação das camadas de emulsão consiste em aplicar várias camadas de emulsão, molhada sobre seca, de maneira a formar um filme final sem irregularidades, este processo é feito da seguinte maneira:

- Primeira aplicação: Com a malha preparada, isto é, livre de poeira, sujeiras e perfeitamente desengordurada. Essa primeira camada consiste em duas aplicações de emulsão pelo lado externo da matriz (lado do substrato) e uma passada pelo lado interno (lado do rodo). São passadas de emulsão molhado sobre molhado. Esse processo requer aplicador que proporcione controle de camada sem imperfeições.

A tela deve ser colocada para secagem com a parte interna (lado do rodo) para cima. Depois da emulsão seca, aplica-se uma nova camada pelo lado externo da matriz (lado do substrato).

- Segunda aplicação: A Segunda aplicação é feita sobre o lado externo. Neste caso, molhado sobre seco. Nesta fase utiliza-se uma única passada, de maneira a igualar a camada anterior evitando as imperfeições causas pela trama da malha. Novamente, a tela é colocada para secagem da camada aplicada. Controlando as camadas de emulsão aplicadas na tela você verá que é possível aumentar a definição da imagem sem ter que utilizar malhas muito fechadas.


DEFINIÇÃO E DESCARGA DA TINTA

Como vimos é possível obter melhores níveis de definição utilizando recursos de aumento da camada de emulsão, todavia, é importante buscar um controle entre o depósito de tinta e a definição. O depósito de tinta é aumentado pela espessura da malha e por um maior número de camadas de emulsão.

Porém, recursos do fio da borracha do rodo, inclinação e velocidade de impressão também podem alterar o depósito de tinta. A definição também pode ser controlada com o uso de malha mais fechada, todavia os melhores resultados são obtidos com o controle preciso das camadas de emulsão. A definição também pode ser controlada por recursos de pressão, inclinação e velocidade do rodo, assim como fora de contato e diluição da tinta.


A MATRIZ SERIGRÁFICA É COMPOSTA BASICAMENTE DE 3 ELEMENTOS:

  • CAIXILHO (QUADRO): Cuja função é manter o tecido tensionado (esticado);

  • TECIDO: Cuja função é servir de ancoragem para a camada fotográfica (emulsão) e também está diretamente ligada à deposição de tinta;

  • EMULSÃO: Camada fotográfica, cuja função é delimitar a passagem da tinta pelo tecido e o seu escoamento pelo substrato. Ou seja, é a responsável direta pela qualidade da imagem impressa. independente do fio do tecido - apenas eram fechados os orifícios entre os fios da tela e quase não existiam fios parcialmente abertos ou o orifício estava totalmente aberto ou fechado.


COMPONENTES DA MATRIZ


  
Antigamente, as emulsões não tinham uma perfeita definição, o que não permitia um recorte de imagem independente do fio do tecido - apenas eram fechados os orifícios entre os fios da tela e quase não existiam fios parcialmente abertos ou o orifício estava totalmente aberto ou fechado. Para reduzir o efeito serrilhado da imagem, procurava-se trabalhar com tecidos mais fechados e fios mais finos. Conseqüentemente, também se reduzia a quantidade de tinta que atravessava a matriz e seu depósito sobre o substrato.



RECORTE DA IMAGEM COM EMULSÃO DE BAIXA DEFINIÇÃO, EM TECIDOS ABERTOS E FECHADOS.


  
As emulsões de última geração, de altíssima definição e resolução, permitem um recorte de camada fotográfica totalmente independente da trama do tecido. Assim sendo, o contorno da imagem não está associado ao quadriculado dos fios do tecido. Portanto, ao utilizar emulsões especiais de alta definição, temos liberdade de trabalhar com qualquer tecido, mantendo o mesmo nível de recorte fotográfico.
quantidade de tinta que atravessava a matriz e seu depósito sobre o substrato.

O diâmetro do menor ponto  da imagem reproduzível em serigrafia deverá ser igual ou maior que a soma de 1 espaço entre fios mais 2 diâmetros de fio do tecido da matriz de impressão. Para pontos menores que este limite, a impressão se torna crítica



Obs.: Na definição do tecido ideal, deve-se também analisar a ancoragem dos detalhes mais finos (eles tem que estar apoiados em pelo menos dois fios de cada direção) e obstrução das menores áreas abertas pelo fio do tecido.

Portanto, ao utilizar emulsões de última geração, o mundo tridimensional da serigrafia se abre para nós. É possível conseguir efeitos de relevo simples (uma única cor em alto relevo), múltiplas impressões em relevo (impressão sobre impressão, conseguindo efeitos de texturizações) e até efeitos visuais como lenticulares (imagens escondidas).

É importante realçar que somente a emulsão não faz milagres. Todo um conjunto deve ser analisado de uma forma sistêmica: desenho, tecido, emulsão, processo de confecção da matriz, tinta, rodo e impressão.

Fonte: Agabe
www.agabe.com



segunda-feira, 13 de junho de 2016

IMPRESSÃO SERIGRÁFICA CILÍNDRICA




Esta postagem trata da impressão de objetos cilíndricos como: canetas, copos, garrafas, baldes, etc.

Esse tipo de impressão requer uma impressora serigráfica cilíndrica específica que poderá ser manual, semi-automática ou totalmente automática.






A impressão de objetos cilíndricos necessita de uma tela com tecido mais flexível para estabelecer contato direto com as superfícies curvas. O tecido de poliamida (nylon) tem a elasticidade ideal para permitir um ajuste perfeito a vários objetos e superfícies moldadas.

Tecidos com lineaturas de 150 a 180 fios/cm devem ser escolhidos para este tipo de impressão. Não utilize tecidos mais abertos como o 120 fios/cm, muito usados em serigrafia com tintas a base de solventes. Esses tecidos depositam uma carga de tinta muito elevada para esta aplicação, comprometendo a resolução da imagem impressa.

As matrizes diretas (emulsão líquida) são frequentemente usadas para a impressão de objetos cilíndricos, uma vez que os filmes das matrizes indireta não possuem elasticidade suficiente para seguir o tecido à medida que se adapta ao formato do substrato. 

Na gravação das telas, procure utilizar os tecidos tingidos (amarelo) que proporcionam maior definição da imagem gravada. Não se esqueça de aplicar uma fina camada de emulsão na tela, para gravar a matriz. Telas com camadas de emulsão elevadas irão prejudicar a resolução da imagem impressa. Recomendo aplicar uma camada de emulsão externa e duas internas, isso será suficiente para estabelecer uma boa definição da imagem gravada. Prefira as emulsões fotopoliméricas, que possuem alta definição de imagem.

Os rodos para impressão de objetos arredondados são normalmente cortados com um chanfro simétrico, frequentemente denominado corte “V” ou rodo de corte “duplo”. Utilizem sempre rodos de poliuretanos de dureza média 70 ou 75 Shore A. O perfil do rodo deve estar sempre afiado, quando o perfil se desgasta, a impressão começa a perder qualidade, neste momento é hora de substituir o rodo por um novo.




O rodo impressor de perfil chanfrado duplo deve ser posicionado no centro do objeto a ser impresso. Neste tipo de impressão o rodo fica sempre fixo no equipamento, a tela será movimentada de encontro ao objeto a ser impresso, realizando a impressão.



A tinta utilizada deve estar na viscosidade adequada para este tipo de impressão, ou seja, quando utilizamos tintas à base de solvente (resina vinílica) para imprimir, é normal que com o decorrer do trabalho a tinta seque sobre a tela, obrigando o impressor a interromper o trabalho para poder desobstruir  essas áreas com solvente vinílico. No entanto, se precisar diluir a tinta, utilize um solvente retardador que  possui a propriedade de retardar o tempo secagem da tinta na tela, aumentando a sua produtividade. Desta forma, você estará diluindo e retardando a tinta simultaneamente.

Durante a impressão você deve cobrir primeiro com o rodo a  área de grafismo com tinta antes de imprimir. Desta forma você terá uma imagem impressa uniforme e sem falhas. Quando completar a impressão, cubra novamente a área, evitando o entupimento da área de passagem da tinta. Lógico, isso deve ocorrer sempre que você trabalhar com tintas a base de solvente.

Alguns tipos equipamentos são capazes de imprimir mais de uma cor. Para isso, são dotados de dispositivos de registros que se encaixam em substratos cilíndricos, que possuem em sua base, uma marcação em baixo relevo (fêmea), onde se encaixa o registro macho da máquina, responsável pelo registro exato  das cores.



Para imprimir objetos cilíndricos flexíveis, existem equipamentos de impressão com dispositivos de alimentação com ar comprimido, que através de ferramentas apropriadas se encaixam nos substratos, fornecendo ar comprimido para o interior do frasco ou garrafa, tornando-o rígido para podermos realizar  a impressão serigráfica.






quinta-feira, 2 de junho de 2016

LÂMPADAS PARA GRAVAÇÃO DE MATRIZES SERIGRÁFICAS


POSIÇÃO ESPECTRAL CORRETA

A luz comporta-se como um trem de ondas geradas num campo eletromagnético, propagando-se uniformemente em todas as direções a partir da fonte geradora. A distância de uma onda até outra é chamado de comprimento de onda, cuja medição é o nanômetro (nm). A extensão de luz visível fica entre 380 a 780 nanômetros. Comprimentos de ondas diferentes apresentam impressões de cores diferentes (vermelho via alaranjado, amarelo, verde e azul até o violeta). A combinação de comprimentos de onda das diferentes cores do espectro determinam o índice de reprodução de cores da fonte luminosa com esquema colorido.

Cores do espectro visível
Cor
Comprimento de onda
Freqüência
~ 625-780 nm
~ 480-405 THz
~ 590-625 nm
~ 510-480 THz
~ 565-590 nm
~ 530-510 THz
~ 500-565 nm
~ 600-530 THz
~ 485-500 nm
~ 620-600 THz
~ 440-485 nm
~ 680-620 THz
~ 380-440 nm
~ 790-680 THz

A posição espectral de uma lâmpada é determinada pelo tipo de irradiação que essa lâmpada emite. Para ação sobre as camadas fotosensíveis, devido ao tipo de sensibilidade dos sensibilizantes, a posição espectral correta é a que vai de 390 a 450 nm, entre os azuis e os violetas.


TEMPERATURA DE COR

Expressa a aparência de cor da luz emitida pela fonte de luz. A sua unidade de medida é o Kelvin (K). Quanto mais alta a temperatura de cor, mais clara é a tonalidade de cor da luz. Quando falamos em luz quente ou fria, não estamos a referirmo-nos ao calor físico da lâmpada, mas sim à tonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente. 


 CUSTO VIÁVEL

A grande maioria dos serígrafos se defronta com os problemas de custo quando falamos de uma fonte de luz ideal. Na realidade, esses problemas de custos são ocasionados pela falta de conhecimentos dos diferentes tipos de lâmpadas, suas características e suas aplicações.

Podemos analisar o custo das lâmpadas por um determinado prisma que impossibilita a muitos serígrafos a aquisição desses equipamentos. Podemos citar, como exemplo, a fonte de luz mais moderna e eficiente encontrada hoje no mercado serigráfico brasileiro, a fonte halogêneo metálico. 

Esse tipo de fonte de luz apresenta um custo muito elevado, entretanto, é uma fonte de luz que apresenta uma série de características de funcionamento que justificam o seu preço. Agora, como fará o pequeno serígrafo que não dispõe desse capital? É evidente que com outras fontes de luz o serígrafo não poderá contar com os recursos de uma fonte de luz como a que citamos anteriormente, entretanto, poderá optar por outras lâmpadas sem os mesmos recursos com excelentes resultados de confecção de matrizes (matrizes perfeitas).


COMO IDENTIFICÁ-LA?

Para que saibamos como identificar a fonte de luz para nossas matrizes serigráficas é importante conhecer o funcionamento dos diferentes tipos de lâmpadas e com isso poder escolher a melhor pelo menor custo.


LÂMPADAS

As lâmpadas dividem-se essencialmente em dois grandes grupos: lâmpadas de incandescência e lâmpadas de descarga.

São vários os tipos de lâmpadas fabricadas para diferentes fins de iluminação e fins técnicos. As principais são:

1)      LÂMPADAS INCASDESCENTES

Constituem-se da luz artificial mais comum. Cada lâmpada consta de um filamento suspenso em uma ampola de vidro (bulbo). O filamento é levado à incandescência pela passagem de corrente elétrica. Sua oxidação é evitada pela presença de gás inerte ou vácuo, dentro do bulbo que contém o filamento. O filamento se esquenta pela corrente elétrica até que alcança a máxima temperatura e se põe incandescente.

A luz emitida se mantém muito constante, exceto algumas flutuações de intensidade e distribuição espectral devido à variação na corrente e a perda gradual da capacidade da lâmpada com o transcurso de tempo.

Dentre as lâmpadas incandescentes podemos destacar alguns tipos:

1.1)  LÂMPADA INCANDESCENTE COMUM  

     É o tipo de lâmpada de iluminação comum. Não deve ser aplicada em emulsões fotosensíveis, pois sua posição espectral é muito pobre em radiações ultra-violeta, por melhor que seja seu rendimento luminoso.
É importante que o serígrafo entenda que não basta a fonte de luz possuir um fluxo luminoso muito grande se não possuir uma posição espectral dentro das radiações ultra-violeta. Dessa forma, não adiantará usar uma lâmpada incandescente comum de 500 Watts que ela não irá resolver os problemas de qualidade de matriz.


1.2)  LÂMPADA FOTO FLOOD

     Foto flood ou lâmpada super voltada, à qual se aplica uma voltagem superior ao que lhe corresponderia para que tivesse uma duração grande. Como conseqüência o filamento trabalha a uma temperatura e emite uma luz excepcionalmente intensa. Não querendo dizer com isso que sua posição espectral seja a melhor. A duração, devido à super voltagem, resulta muito reduzida. 

    Existem lâmpadas com diferentes tempos de vida; 20 horas, 30 horas, etc., dependendo do fabricante da mesma. São lâmpadas que tem uma posição espectral azul, correspondendo a uma temperatura de cor de 3.400 K.


1.3)  LÂMPADA HALÓGENA
  
   Esta fonte de luz, denominada geralmente iodo-quartzo ou iodo-tungstênio, é basicamente uma lâmpada de incandescência com uma duração de 1.000 horas. Seu filamento de tungstênio não está contido em uma ampola de vidro a vácuo e sim está rodeado por um tubo de quartzo; sílica, combinação do silício com o oxigênio.

    Deste modo o filamento pode trabalhar a uma temperatura muito mais elevada. Mesmo a luz emitida tendo a mesma característica que a da lâmpada incandescente comum. Em primeiro lugar, a ação interna da lâmpada melhora a emissão, tanto para a temperatura de cor 3.000 K como para a intensidade luminosa. Segundo, é uma luz eficaz e econômica, pois sua duração é mais longa.

 Pode ser empregada em confecção de matrizes serigráficas com resultados satisfatórios, entretanto não atingindo o máximo de qualidade, pois sua posição espectral não atinge com precisão os raios ultra-violeta. É uma lâmpada considerada em termos práticos quase igual à foto-flood nos casos de matrizes serigráficas, entretanto, não deverá ser aplicada para emulsões diazóicas e fotopoliméricas que exigem uma radiação ultra-violeta pura.



2)      LÂMPADA FLUORESCENTE

 É o tipo de lâmpada que se baseia no princípio de descarga. Trata-se de um tubo de vidro com gás e uma pequena quantidade de  vapor de mercúrio. Ao passar a corrente, o vapor emite radiações ultra-violeta que excitam as substâncias fosforescentes que cobrem a parede interior do tubo. Essas lâmpadas também são chamadas de vapor de mercúrio de baixa pressão.

 A fosforescência produzida converte as radiações invisíveis ultra-violeta em luz visível, cuja posição espectral depende da substância fosforescente empregada. Neste caso, a composição espectral não é uma emissão de ultra-violeta suficiente para atingir a sensibilidade total dos sensibilizantes empregados nas emulsões serigráficas.

 Mesmo tendo um fluxo luminoso bom, a luz fluorescente não apresenta os melhores resultados na confecção de matrizes.





  
3)      LÂMPADA VAPOR DE MERCÚRIO

Esta consiste em um tubo de vidro com mercúrio em seu interior e um eletrodo em cada extremo. Ao acender a lâmpada, a corrente que passa de um eletrodo ao outro vaporiza o mercúrio. Este vapor emite uma radiação cujo espectro está nas radiações ultra-violeta.

Apesar de ser uma fonte rica em raios ultra-violeta possui o inconveniente de tempos de exposição mais prolongados comparada a outras fontes mais modernas, como é o caso das halogêneas metálicas.  

Também requerem um período de aquecimento antes de alcançar a mesma eficácia, misturado a isso, a lâmpada não pode ser acesa pela segunda vez até que não esteja fria de tudo. São lâmpadas de descarga que necessitam de reatores especiais para seu funcionamento.



4)      LÂMPADA DE HALOGÊNEO METÁLICA

A constituição das lâmpadas de halogêneo metálico é similar às de vapor de mercúrio de alta pressão. O recipiente do tubo de descarga é também de cristal de quartzo de forma tubular, com um eletrodo em cada extremo, no qual se deposita um material emissivo de elétrons, geralmente óxido de tório.

São lâmpadas que em si são de vapor de mercúrio a alta pressão com a particularidade de conter, além do mercúrio, halógenos de terras raras, olmio e túlio, conseguindo-se com eles rendimentos luminosos mais elevados.

Essas lâmpadas pelas suas características, são ideais para gravação de matrizes com emulsões diazóicas e fotopoliméricas.  O único inconveniente, é o seu elevado custo. Pois além do elevado custo da lâmpada, temos também, o custo dos demais componentes elétricos que são necessários para o seu funcionamento (reatores, transformadores, capacitores, reles, etc)






5)      LÂMPADA VAPOR DE MERCÚRIO DE ALTA PRESSÃO

São lâmpadas com posição espectral definida nas radiações ultra-violeta . É uma fonte que também pode ser considerada ideal para camadas fotosensíveis.

Não podemos confundir a lâmpada de vapor de mercúrio com as lâmpadas de vapor de mercúrio mistas, que nesse caso, são lâmpadas de descarga e incandescentes ao mesmo tempo, por isso, são chamadas de mistas. A luz mista não é apropriada para camadas fotosensíveis. 

A lâmpada de vapor de mercúrio ideal é aquela com bulbo transparente, pois as de bulbo branco são lâmpadas em que o vidro foi revestido com produtos para filtrar os raios ultravioletas e aumentar o rendimento luminoso. No caso de matrizes serigráficas necessitamos exatamente dos raios ultra-violeta puros que essa fonte produz quando tem bulbo transparente.


                

6)      LÂMPADA XENON

Neste caso, o meio interno, onde se produz a descarga elétrica, é de gás xenônio, sendo que a cor da luz produzida coincide com a luz do dia. Em alguns casos, a fonte de luz consta de um tubo helicoidal de vidro puro, com duas a seis espirais.
São lâmpadas ricas em emissão ultra-violeta. Podem ser usadas para gravação de emulsões diazóicas e fotopoliméricas, conferindo alta qualidade na resolução das áreas de grafismo das telas serigráficas.



7)      LÂMPADA VAPOR DE MERCÚRIO MISTA

Estas lâmpadas, ao mesmo tempo incandescentes e a vapor de mercúrio, são constituídas de um tubo descarga de mercúrio, ligada em série com um filamento de tungstênio. Este filamento, além de funcionar como fonte de luz, age como resistência, limitando a corrente elétrica da lâmpada.

Tem duas grandes vantagens sobre as lâmpadas de vapor de mercúrio comum. Não necessitam de reator e podem ser aplicadas simplesmente sem necessitar de adaptação.

No início do funcionamento é acesso o filamento incandescente e aos poucos o mercúrio é vaporizado, iniciando-se o processo da iluminação por meio do vapor de mercúrio. A luz possui uma coloração branco-azulada, agradável a visão e de ampla aplicação em iluminações externas. podendo ser usada na gravação de matrizes serigráficas.





8)      LÂMPADA VAPOR DE SÓDIO

Tal como as lâmpadas de vapor de mercúrio, também utiliza o princípio da descarga através do vapor de sódio. Essa lâmpada é mais usada na iluminação de auto-estradas, aeroportos, portos e outros espaços públicos onde a acuidade visual seja muito importante, mas onde não haja necessidade de conseguir distinguir com perfeição as diferentes cores.
Essas lâmpadas emitem luz na cor alaranjada dourada. Portanto, não devem ser usada para gravação de matrizes serigráficas.






VIDA ÚTIL DAS LÂMPADAS
TIPO
TEMPERATURA DE COR
HORAS
INCANDESCENTE
2.700 K
1.000
FLUORESCENTE
4.000 K
8.000
FOTOFLOOD
3.400 K
 60
HALÓGENA
3.000 K
1.000
VAPOR DE SÓDIO
2.200 K
24.000
VAPOR DE MERCÚRIO
5.000 K
10.000
VAPOR DE MERCÚRIO DE ALTA PRESSÃO
5.500 K
1.000
HALOGÊNEO METÁLICA
6.000 K
1.000
VAPOR DE MERCÚRIO MISTA
4.000 K
7.000



QUAL A MELHOR E COMO ADQUIRÍ-LAS?

Antes de analisarmos uma a uma é importante esclarecer quais os problemas que as lâmpadas que não possuem radiações ultra-violeta podem apresentar nas matrizes serigráficas.

Tomando como princípio que a radiação ultra-violeta proporciona à matriz serigráfica resistência perfeita e corte exato (definição) podemos concluir que a ausência dessa radiação ultra-violeta causa efeitos contrários, como é o caso de: pouca resistência, pouca definição, perda de detalhes e, fatalmente, trabalhos com pouca qualidade.

Com a exposição da emulsão a raios comuns, não acontece a reação química com precisão, o endurecimento da emulsão fica fraco ou excessivo. Dessa forma, pouca exposição deixará a emulsão pegajosa e sem resistência, provocando os problemas de escorrimento (velatura) nas áreas não desejadas. 

Muita exposição para fazer com que as radiações da luz atinjam toda a extensão da emulsão provocará endurecimento excessivo ocasionando perda de detalhes e da definição dos traços. Para obter traços perfeitamente definidos e emulsão perfeitamente resistente é necessária a utilização de lâmpadas com emissão de raios ultra-violeta.

As emulsões mais modernas com fotopolímero e diazo só devem ser expostas com fonte de luz rica em luz ultra-violeta (350 a 450 nm). As lâmpadas de: vapor de mercúrio de alta pressão, halogêneo metálicas e xenon são as mais recomendadas. Porém, são as que exigem maior investimento por parte dos serígrafos.


ONDE ADQUIRÍ-LAS?

As fontes de luz mais difíceis de serem encontradas no mercado comum são as fontes com características técnicas mais definidas como é o caso das halogêneo metálicas, xenon, entretanto são fontes encontradas em empresas distribuidoras de lâmpadas especiais nacionais e importadas. 

As lâmpadas fotoflood da GE são comercializadas em lojas de revenda de material serigráfico. Já as outras lâmpadas podem ser encontradas e procuradas em lojas especializadas em materiais elétricos pela mesma denominação usada nesta postagem.

Antes de utilizar qualquer tipo de luz, é importante avaliar sua potência, voltagem e condições de uso, para não incorrer em problemas futuros, pois a maioria das lâmpadas que podem ser usadas nas emulsões serigráficas para obtenção de qualidade não são lâmpadas baratas.