quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Noções básicas de serigrafia rotativa

 Esta tecnologia permite aplicação deste processo onde os processos convencionais não o permitem. Impressões em larga escala, alta definição, alta velocidade de impressão e reprodução são as suas principais características. Com este processo podemos aplicar tintas com altas camadas de depósito, com pigmentos de grande dimensão, com efeitos especiais e com funções para os mais variados segmentos de mercado.

A serigrafia rotativa é muito utilizada para impressão de tecidos em geral. Podemos utilizá-la também para imprimir rótulos, etiquetas, adesivos, embalagens, materiais cerâmicos, antenas de RFAI, teclados de membranas, impressão de segurança industrial em geral.



A matriz serigráfica utilizada para impressão é cilíndrica e utiliza tecidos metálicos (aço inox, níquel, etc), algumas matrizes chegam a alcançar tiragens de 500 mil metros.
Podemos  dividi-la em impressão banda estreita e larga. No segmento de artes gráficas, ou seja, impressão de papel ou adesivos, encontramos as telas serigráficas rotativas de banda estreita e no segmento têxtil, encontramos as de banda larga.
O princípio de impressão é o mesmo, uma tela, tinta e rodo impressor. A tela é alimentada internamente com tinta através de um sistema de bombeamento que leva e distribui uniformemente a tinta internamente na matriz. A impressão acontece quando o rodo impressor ou racle de poliuretano força a passagem desta tinta pelas áreas abertas da tela. 


MATRIZES ROTATIVAS

Existem no mercado dois tipos de tecidos que podemos utilizar neste processo, um tecido metálico, com estrutura tafetá de fios de aço inox (1:1) e um segundo  tecido formado por eletroformação de níquel, com estrutura hexagonal. Os dois maiores fornecedores mundiais de tecidos para serigrafia rotativa são a SPG Prints da Holanda e Gallus da Suíça.




SISTEMA GALLUS

As telas  fabricadas pela Gallus são comercializadas em formatos pré-definidos pelas máquinas impressoras, possuem em sua estrutura de tecelagem fios de aço inox revestidos por níquel, com lineaturas diversas. A tecelagem tafetá foi utilizada em sua confecção, alguns tecidos são fornecidos com tratamento de calandragem em uma de suas faces, tendo como objetivo a redução do depósito de tinta impresso. Essas telas são fornecidas com emulsão fotopolimérica aplicadas de fábrica. Para gravar basta retirar a proteção de poliéster transparente que protege a camada de emulsão e colocá-las na expositora UV em contato com o filme. Após o transporte fotográfico da imagem para tela, revelar o grafismo com jatos de água, secando posteriormente o tecido com ar quente controlado. Uma vez seco a tela, passamos para fase final de confecção da matriz rotativa, que consiste em soldar o tecido usando um equipamento especialmente projetado para esta finalidade, formando uma camisa. Agora com o tecido em forma de camisa, passamos para última fase, que consiste em colar o tecido nos anéis de alumínio laterais.




PROCESSO DE PRODUÇÃO GALLUS




SISTEMA SPG PRINTS

As telas metálicas da SPG Prints (Holanda), denominadas RotaMash são telas formadas por eletrodeposição, 100%  níquel, com estrutura alveolar hexagonal. Segundo informações do fabricante, esta tela tem uma durabilidade de 500 mil metros de impressão. Essas telas foram projetadas para serem utilizadas com aplicação de emulsão líquidas, podem ser utilizadas inúmeras vezes, em trabalhos diversos, uma vez que podem ser reaproveitadas com  total remoção da camada de emulsão fotográfica.




PROCESSO DE PRODUÇÃO SPG PRINTS




IMPRESSÃO SERGRÁFICA ROTATIVA

Alguns equipamentos de impressão são modulares. Essas impressoras atingem uma velocidades de impressão de 125 metros/linear, podem ser instalados em linha com outros processos de impressão compatíveis do mercado, como: rotogravura, offset, flexografia, hot stamp. São chamados de impressão híbrida (multiprocessos) em linha para produção de rótulos, etiquetas, etc.
Existem também as impressoras rotativas para área têxtil, que são utilizadas para imprimir tecido a metro.


segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Guia completo dos tecidos

 

Guia completo dos tecidos

O mundo dos tecidos é vasto e com muitas opções, oferecendo uma ampla seleção para diferentes necessidades e preferências.

 


Se você parar para observar ao seu redor, verá que os tecidos estão em todos os lugares. Eles são a base das roupas que estamos vestindo, além dos lençóis, móveis e muito mais. Por isso, existem diferentes tipos de tecido, para atender as mais diversas necessidades. 

Neste guia você encontra mais informações sobre os diferentes tipos de tecidos disponíveis, entendendo suas características e como eles são usados em diversos produtos. Além disso, também vai descobrir como escolher o tecido certo faz toda a diferença no visual e no conforto. Vamos lá?

Como são classificados os tecidos de roupa?

Os tipos de tecidos de roupa são classificados de acordo com várias características, que incluem, principalmente: a composição, a trama e a textura. Entenda o que é cada uma dessas coisas. 

  • Composição: é do que material o tecido é feito. Pode ser 100% ou misturado e isso faz toda a diferença no conforto, caimento e qualidade. Por exemplo, tecidos de algodão são macios, respiráveis e absorvem a umidade, tornando-os ideais para climas quentes;
  • Trama: refere-se à série de fios que são tecidos horizontalmente através dos fios da trama. É o que forma o padrão de entrelaçamento dos fios no tecido e determina a sua resistência, textura e aparência;
  • Textura: sensação tátil ou visual da superfície do tecido. A textura de um tecido pode ser determinada por várias características, incluindo a disposição dos fios na trama e a composição. 

A escolha do tecido de uma roupa é uma decisão importante, pois influencia tanto o conforto quanto a aparência do look. 

Para fazer a escolha certa, é essencial levar em consideração a composição, a trama e a textura do tecido, além de pensar em como eles se comportam em cada situação. 

Quais os tipos de tecido para roupa?

Considerando essas características, vamos conhecer melhor cada tipo de tecido e em quais ocasiões são indicados? Veja a seguir!

 



Algodão: versatilidade e conforto  

O algodão é um tecido natural feito a partir das fibras da planta de algodão. Então, é considerado um tecido de composição natural. 

Geralmente, o algodão possui uma trama simples, o que o torna macio e respirável. Como resultado, as peças de algodão têm textura bem leve e macia, aumentando o conforto. 

Camisetas de algodão são uma peça clássica. São confortáveis, permitem a troca de calor e absorvem a umidade, sendo adequadas para uso diário, principalmente em dias muito quentes.  

Seda: elegância e luxo 

A seda é outro tecido natural feito a partir dos casulos do bicho-da-seda. Por conta desse processo, a disponibilidade é um pouco menor, o que aumenta o valor das peças de seda, sendo considerado um tecido elegante. 

Possui uma trama lisa e fina que cria uma superfície brilhante. Ou seja, sua textura é bem lisa e traz um brilho a mais para o tecido. 

Vestidos de seda são sempre uma boa opção, pois são lindos e atemporais por sua elegância e sensação suave ao toque, tornando-os ideais para eventos formais.

Linho: leveza e frescor 

É feito a partir das fibras da planta de linho, sendo um dos tipos de tecido naturais mais comuns e utilizados. Uma das maiores características é a trama aberta que permite a ventilação, tornando-o leve e confortável.

Tem uma textura naturalmente áspera, mas nada que incomode quem a utiliza. Além disso, também pode ser encontrada na cor natural, ou cru, com facilidade. 

Camisas de linho são ideais para o verão devido à sua leveza e capacidade de manter o corpo fresco, graças à trama aberta.

Poliéster: durabilidade e resistência 

É um dos tipos de tecido de roupa mais comuns e é feito a partir de fibras de polímero sintético, derivado do petróleo. Então, é totalmente fabricado em muitas vezes utilizado em misturas de composição. 

O poliéster geralmente tem uma trama firme que o torna durável. A textura é lisa e a ideia é que não amasse tanto. E também é resistente a manchas e ao desbotamento. 

Muitas roupas esportivas, como jaquetas e camisetas, são feitas de poliéster devido à sua resistência e facilidade de cuidado.


Lã: aconchego e estilo 

A lã é um tecido natural derivado da lã de ovelhas, sendo considerada natural. A lã é frequentemente tramada em padrões densos que a tornam quente. Além disso, tem uma textura macia e pode ser usada para roupas elegantes.

Ternos de lã são opções clássicas para climas frios devido a sua capacidade de reter calor de maneira fácil. Vale a pena investir numa peça de lá!

Couro: a elegância duradoura

O couro é um tecido natural feito a partir da pele de animais. O couro tem uma trama apertada que o torna resistente. E por essa característica, é utilizado para peças de grande duração. 

Além do couro natural, existe o couro vegano, conhecido também  como PU, feito por um material sintético derivado do plástico (petróleo), e é uma opção sustentável e consciente para quem quer investir em peças de couro sem prejudicar o meio ambiente. 

As jaquetas de couro são icônicas por sua durabilidade, elegância e por serem atemporais. O couro ajuda a reter um pouco do calor, então também é indicado para dias mais frescos. 

Elastano: o tecido que estica

O elastano é uma fibra sintética conhecida por sua elasticidade. Ele é capaz de se esticar muito e depois voltar ao seu estado original. 

O elastano, também conhecido como spandex nos Estados Unidos, é um material feito através da combinação de poliuretano e poliéster. Essa mistura resulta em um tecido extremamente flexível e resistente.

Isso o torna o tecido perfeito para roupas que precisam se ajustar ao corpo, como as de ginástica e roupas de banho.



Nylon: durabilidade têxtil 

O nylon, náilon ou poliamida, é um tecido sintético conhecido por sua resistência, sendo muito utilizado principalmente para mistura com outros tecidos. Tem uma trama firme e super durável. 

Além disso, sua textura é lisa e é frequentemente usada em roupas esportivas e itens resistentes, para evitar que a trama se abra, por exemplo. 

Calças de nylon são comuns em atividades ao ar livre devido à sua durabilidade e resistência à abrasão. Também é mais facilmente encontrada em misturas com outros tecidos. 


Sabia que Jeans não é um Tecido?

O jeans que usamos é feito de um tecido chamado denim. Esse tecido é feito principalmente de algodão, o mesmo material que está em muitas roupas como vimos acima.  

Às vezes, o jeans é feito completamente de algodão, mas outras vezes, também pode ter um pouquinho de elastano. O elastano é um tipo de tecido que consegue se esticar um pouco, o que torna o jeans mais confortável de usar.



Você sabe quais as diferenças entre tecido plano e malha?

Os tecidos planos e de malha são duas estruturas têxteis diferentes de acordo com a maneira em que foram produzidos.

Tecidos planos são produzidos por meio de um entrelaçamento de fios de urdidura (vertical) e fios de trama (horizontal), em que os fios de urdidura passam alternadamente por cima e por baixo dos fios de trama. 

Isso resulta em tecidos com uma estrutura mais rígida, uma superfície plana e uma trama mais apertada. 

Por outro lado, os tecidos de malha são produzidos por meio de tricô ou tecelagem dos fios em uma estrutura de malha, formando laços de fio que se conectam e criam uma trama flexível. 

Tecidos de malha são reconhecidos por sua elasticidade e conforto, sendo mais leves e adaptáveis ao corpo.

 





Noções básicas sobre tecidos

 



MEIA MALHA 24/1 CARDADA 10 TRAMAS

Composição: 100% Algodão
Largura: 0,92 m (tubular)
Rendimento: 4,70 m/kg
Gramatura: 120

MEIA MALHA 24/1 CARDADA 13 TRAMAS
Composição: 100% Algodão
Largura: 0,92 m (tubular)
Rendimento: 4,50 m/kg
Gramatura: 135
MEIA MALHA 24/1 CARDADA 15 TRAMAS
Composição: 100% Algodão
Largura: 0,92 m (tubular)
Rendimento: 4,30 m/kg
Gramatura: 145

MEIA MALHA 24/1 CARDADA 18 TRAMAS
Composição: 100% Algodão
Largura: 0,92 m (tubular)
Rendimento: 4,10 m/kg
Gramatura: 163

MEIA MALHA 24/1 LISTRADA P/CUECA
Composição: 75% Algodão 25% Poliéster
Largura: 0,92 m (tubular)
Rendimento: 4,40 m/kg
Gramatura: 140

MEIA MALHA 24/1 ESTAMPADA (diversos)
Composição: 100% Algodão
Largura: 0,92 m (tubular)
Rendimento: 3,40 m/kg
Gramatura: 150

MEIA MALHA 30/1 CARDADA
Composição: 100% Algodão
Largura: 0,92 m (tubular)
Rendimento: 3,80 m/kg
Gramatura: 160

MEIA MALHA 30/1 PENTEADA
Composição: 100% Algodão
Largura: 0,92 m (tubular)
Rendimento: 3,60 m/kg
Gramatura: 165

MEIA MALHA 30/1 PENTEADA/MERCERIZADA
Composição: 100% Algodão
Largura: 0,92 m (tubular)
Rendimento: 3,05 m/kg
Gramatura: 170

MEIA MALHA 30/1 P.V.
Composição: 67% Poliéster 33% Viscose
Largura: 1,60 m (ramada)
Rendimento: 3,65 m/kg
Gramatura: 160

MOLETINHO 24/24
Composição: 100% Algodão
Largura: 0,92 m (tubular)
Rendimento: 2,60 m/kg
Gramatura: 218

MOLETOM PELUCIADO
Composição: 100% Algodão
Largura: 1,00 m (tubular)
Rendimento: 1,90 m/kg
Gramatura: 260

MOLETOM PELUCIADO
Composição: 100% Algodão
Largura: 1,00 m (tubular)
Rendimento: 2,10 m/kg
Gramatura: 240

HELANCA LISA
Composição: 100% Poliéster - Fio 150/48 Fil
Largura: 1,80 m (ramada ou tubular)
Rendimento: 2,65 m/kg
Gramatura: 190

HELANCA LISA PELUCIADA
Composição: 100% Poliéster - Fio 150/48 Fil
Largura: 1,80 m (ramada ou tubular)
Rendimento: 2,20 m/kg
Gramatura: 230

HELANCA QUADRICULADA
Composição: 100% Poliéster - Fio 150/48 Fil
Largura: 1,80 m (ramada)
Rendimento: 2,65 m/kg
Gramatura: 195

HELANCA GORGURÃO
Composição: 100% Poliéster - Fio 150/48 Fil
Largura: 1,80 m (ramada)
Rendimento: 2,65 m/kg
Gramatura: 195

HELANCA PONTO ROMA
Composição: 100% Poliéster - Fio 150/48 Fil
Largura: 1,80 m (ramada)
Rendimento: 2,30 m/kg
Gramatura: 280

HELANCA LIGHT
Composição: 100% Poliéster - Fio 150/96 Fil
Largura: 1,65 m (ramada)
Rendimento: 4,25 m/kg
Gramatura: 140

HELANCA LIGHT ESTAMPADA
Composição: 100% Poliéster
Largura: 1,65 m (ramada)
Rendimento: 3,60 m/kg
Gramatura: 170

HELANCA CACHARREL
Composição: 100% Poliéster - Fio 75/36 Fil
Largura: 1,80 m (ramada)
Rendimento: 5,70 m/kg
Gramatura: 95

FAVINHO
Composição: 100% Poliéster
Largura: 1,80 m
Rendimento: 5,30 m/kg
Gramatura: 110

FURADINHO
Composição: 100% Poliéster
Largura: 1,60 m
Rendimento: 3,50 m/kg
Gramatura: 100

CREPE

Composição: 100% Poliéster
Largura: 1,60 m
Rendimento: 8,60 m/kg
Gramatura: 85

HELANCAS ESTAMPADAS
 (diversos)
Composição: 100% Poliéster
Largura: 1,80 m (ramada)
Rendimento: +/- 2,40 m/kg
Gramatura: 140 a 190

HELANCOTTON
Composição: 91% Poliéster 9% Elastano
Largura: 1,60 m
Rendimento: 2,60 m/kg
Gramatura: 220

HELANCOTTON
Composição: 85% Poliéster 15% Elastano
Largura: 1,60 m
Rendimento: 4,50 m/kg
Gramatura: 130

COTTON P.A. (Tingimento 1 fibra)
Composição: 48% Algodão 48% Poliéster 4% Elastano
Largura: 1,60 m (ramada)
Rendimento: 3,00 m/kg
Gramatura: 210

COTTON P.A. ESTAMPADA
Composição: 48% Algodão 48% Poliéster 4% Elastano
Largura: 1,60 m (ramada)
Rendimento: 2,70 m/kg
Gramatura: 230

COTTON
Composição: 96% Algodão 4% Elastano
Largura: 1,60 m (ramada)
Rendimento: 2,80 m/kg
Gramatura: 220

COTTON
Composição: 92% Algodão 8% Elastano - Fio 24/1
Largura: 1,60 m
Rendimento: 2,10 m/kg
Gramatura: 270

COTTON

Composição: 92% Algodão 8% Elastano - Fio 30/1
Largura: 1,60 m
Rendimento: 2,10 m/kg
Gramatura: 270

COTTON ESTAMPADO
Composição: 92% Algodão 8% Elastano (ramada)
Largura: 1,60 m
Rendimento: 2,00 m/kg
Gramatura: 310

RIBANA 24/1 (1X1 OU 2X2)
Composição: 100% Algodão (tubular)

RIBANA 24/1 (1X1 OU 2X2)
Composição: 97% Algodão 3% Elastano (tubular)

RIBANA 30/1 CARDADA
Composição: 97% Algodão 3% Elastano (tubular)

RIBANA 30/1 PENTEADA
Composição: 97% Algodão 3% Elastano (tubular)

RIBANA 30/1 P.V.
Composição: 65% Poliéster 32% Viscose 3% Elastano (tubular)

terça-feira, 27 de agosto de 2024

CONHECENDO A TÉCNICA DE SUBLIMAÇÃO

 



O que é sublimação?

A sublimação é a transição direta da fase sólida para a fase gasosa, sem passar pela fase líquida. Ela ocorre em condições específicas de temperatura e pressão para alguns sólidos.

A sublimação nas artes gráficas é uma técnica que permite que uma imagem personalizada  impressa em papel de transferência com tinta sublimática seja transferida para um artigo ou peça de vestuário (ou tecido de poliéster que incorpora um revestimento de poliéster especial) usando uma placa de transferência térmica.

Essa técnica permite incorporar uma imagem fotográfica a uma peça de poliéster ou um artigo, como uma xícara, uma almofada, um copo, um porta-foto, etc. O processo de sublimação é baseado na aplicação de calor com uma chapa de transferência no projeto impresso em papel e em contato com o item a ser personalizado. O calor fará com que a tinta de sublimação especial passe diretamente do estado sólido para o estado gasoso e, a partir do papel, penetrará na superfície do artigo. Como resultado, objetos personalizados são obtidos com imagens de máxima nitidez e detalhes, com uma cor rica e alta durabilidade quando lavadas.




Como um artigo é sublimado?

O processo de sublimação consiste nas seguintes etapas:

A. Preparação da imagem: Editar ou preparar a imagem no seu computador e imprimir usando uma impressora jato de tinta (destinada exclusivamente para sublimação) terá previamente equipada com tintas especiais e papel para sublimação. Podemos também produzir as imagens através de impressão serigráfica usando tinta sublimática serigráfica. Geralmente você deve imprimir a imagem espelhada, mas verifique de acordo com o tipo de artigo.

B. Ligue e ajuste a prensa térmica: No processo de sublimação existem 3 variáveis ​​que você deve regular na placa: temperatura, tempo e pressão. Essas variáveis ​​dependerão do tipo de produto que você está sublimando e de suas dimensões. Há tabelas com diretrizes para ajustar o tempo e a temperatura, mas a experiência permitirá que você faça o ajuste ideal.

C. Prepare o item personalizável: Coloque o papel impresso em contato com o item personalizável. Se você pretende sublimar um objeto rígido (um copo, porta-retratos, chapa, etc.), deve colar o papel impresso com fita adesiva térmica para garantir que esteja bem posicionado e não se mova.

D. Coloque o item na placa de transferência: Quando a placa de transferência atingir a temperatura programada, coloque o item preparado na placa e feche-o. Você deve esperar até que o tempo predeterminado passe. Ao aplicar calor e pressão, ocorrerá a sublimação: a tinta passa do estado sólido para o gasoso, penetrando na superfície do artigo.

E. Retire o artigo da placa de transferência: Quando o tempo predeterminado tiver decorrido, você deve extrair o artigo sublimado da placa de transferência. Mas você deve usar uma luva térmica porque ela estará muito quente e você poderá se queimar. Em seguida, remova o papel com cuidado.


3. Como ajustar o tempo, temperatura e pressão?

É essencial ajustar essas três variáveis ​​na placa de transferência:

A Temperatura: Em geral, para todos os produtos, recomenda-se uma temperatura de 200ºC.

Pressão: Dependendo do item, você deve ajustar a placa em média ou alta pressão. Você saberá que a prensa térmica está ajustado corretamente, porque você terá que fazer algum esforço para fechá-lo.

Tempo: O tempo dependerá do tipo de artigo para sublimar e suas dimensões.

Mas estas são algumas recomendações gerais:

TEMPO DE ARTIGO SUBLIMÁVEL
Têxtil
40 s
Mouse pad
25 s
Carteira
45 s
Saco
60 s
Almofada
40 s
Quebra-cabeça de papelão
40 s
Cerâmica
180 s


 PERGUNTAS MAIS FREQUENTES:

1) O que é necessário para iniciar um negócio de sublimação?

Um sistema de sublimação tem os seguintes componentes básicos:

Um computador com software de design, mas você não precisa investir em software de design atualmente, há muitos programas de design gratuitos.

Uma impressora jato de tinta equipada com tintas de sublimação e papel de sublimação, para que você possa imprimir sua imagem.

Uma placa de transferência para aplicar, através do calor, a imagem impressa aos produtos a serem sublimados.

E, claro, os produtos personalizáveis ​​em que você vai imprimir: produtos têxteis, bonés, copos, etc. Estes produtos requerem um revestimento especial que permite a penetração da impressão térmica.

2) Por que existem tantas cores para sublimação?

A maioria das impressoras de sublimação usa 4 cartuchos de tinta com as quatro cores básicas CMYK, Ciano, Magenta, Amarelo e Preto, e a partir delas é obtida toda a gama cromática. No entanto, existem impressoras de sublimação com cartuchos de tinta de outras cores para poder obter todas as tonalidades necessárias nas imagens a serem sublimadas.

3) Por que existem tantas cores para sublimação?

A maioria das impressoras de sublimação usa 4 cartuchos de tinta com as quatro cores básicas CMYK, Ciano, Magenta, Amarelo e Preto, e a partir delas é obtida toda a gama cromática. No entanto, existem impressoras de sublimação com cartuchos de tinta de outras cores para poder obter todas as tonalidades necessárias nas imagens a serem sublimadas.

4) Que impressoras posso usar para sublimação?

As impressoras a jato de tinta são usadas. A tecnologia dessas impressoras permite que a tinta seja depositada no papel sem aplicar calor. É importante não aplicar calor à tinta de sublimação durante a impressão, porque a sublimação ocorre devido ao efeito do calor (a tinta muda de um estado sólido para um estado gasoso). Vamos procurar este efeito no próximo passo da sublimação, quando colocar o artigo na placa de transferência.

5) Quanto tempo leva para sublimar um desenho?

Depende do artigo personalizável no qual você deseja aplicar o design impresso. Você pode verificar a nossa tabela de tempo.

6) Em que tipo de materiais o processo de sublimação pode ser realizado?

A sublimação pode ser aplicada em polímeros (poliéster, poliamida, etc.) ou objetos com um revestimento de polímero. Para obter o resultado ideal na sublimação de um tecido, ele deve ter pelo menos 80% de poliéster, embora tecidos com 65% de poliéster possam ser sublimados.

Atualmente, há uma ampla gama de itens sublimados que já estão preparados para sublimação (eles incorporam o revestimento de polímero especial).

No entanto, também existem vernizes especiais que permitem preparar uma superfície não sublimada e torná-la sublimada.

7)  Posso sublimar em camisetas 100% algodão?

Existem várias soluções para aplicar a sublimação em camisas de algodão:

A) Você pode usar tinta e papel Chromablast em uma impressora a jato de tinta. Não é exatamente sublimação, mas é desenvolvido com os mesmos princípios.

B) O papel Subli-Flex permite imprimir em tecidos de algodão de cores claras e escuras, utilizando tintas de sublimação.

C) Sistema de sublimação de polímeros em pó ou papel Sublicotton permite a impressão em tecidos de algodão brancos ou leves, usando tintas de sublimação.

D) Você pode aplicar o revestimento Sublifirst em uma peça de algodão para torná-lo sublimado. É aplicado por pulverização ou por serigrafia.

Resultado de imagem para SUBLIMAÇÃO

8) Posso armazenar desenhos impressos em papel de sublimação?

Desenhos impressos em papel de sublimação podem ser armazenados desde que estejam em uma área com baixa umidade e sem exposição solar. Mas é preferível imprimir os desenhos quando eles serão usados.

9) Posso usar qualquer tipo de papel para a técnica de sublimação?

Não, você deve usar apenas papel especial para sublimação. O papel para sublimação tem características muito específicas, porque sua função é atuar como um transportador de tinta. É importante que a tinta seja depositada no papel com a máxima definição, mas ao aplicar o calor na placa de transferência, o papel deve liberar a tinta.



10) O que é uma placa de transferência?

É uma máquina, com uma tecnologia semelhante à de um ferro doméstico, que aquece sua superfície a uma temperatura predeterminada. Existem placas de diferentes tamanhos e formas, com placa plana e também com resistência cilíndrica para copos (para personalizar copos, copos, etc). Em qualquer placa de transferência você pode ajustar a temperatura, pressão e tempo de operação, dependendo do tipo de item que você está personalizando.

A placa de transferência aplica pressão e calor na superfície do objeto e isso permite a transferência do projeto.

11) Devo tirar o papel de sublimação quente ou frio?

O papel deve ser retirado frio ou quente, dependendo do tipo de item que estamos personalizando. Você deve consultar as recomendações específicas para cada artigo.

sexta-feira, 1 de março de 2024

 







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terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

FONTE DE LUZ PARA GRAVAÇÃO DE MATRIZES

 



POSIÇÃO ESPECTRAL CORRETA

A luz comporta-se como um trem de ondas geradas num campo eletromagnético, propagando-se uniformemente em todas as direções a partir da fonte geradora. A distância de uma onda até outra é chamado de comprimento de onda, cuja medição é o nanômetro (nm). A extensão de luz visível fica entre 380 a 780 nanômetros. Comprimentos de ondas diferentes apresentam impressões de cores diferentes (vermelho via alaranjado, amarelo, verde e azul até o violeta). A combinação de comprimentos de onda das diferentes cores do espectro determinam o índice de reprodução de cores da fonte luminosa com esquema colorido.

Cores do espectro visível
Cor
Comprimento de onda
Freqüência
~ 625-780 nm
~ 480-405 THz
~ 590-625 nm
~ 510-480 THz
~ 565-590 nm
~ 530-510 THz
~ 500-565 nm
~ 600-530 THz
~ 485-500 nm
~ 620-600 THz
~ 440-485 nm
~ 680-620 THz
~ 380-440 nm
~ 790-680 THz

A posição espectral de uma lâmpada é determinada pelo tipo de irradiação que essa lâmpada emite. Para ação sobre as camadas fotosensíveis, devido ao tipo de sensibilidade dos sensibilizantes, a posição espectral correta é a que vai de 390 a 450 nm, entre os azuis e os violetas.


TEMPERATURA DE COR

Expressa a aparência de cor da luz emitida pela fonte de luz. A sua unidade de medida é o Kelvin (K). Quanto mais alta a temperatura de cor, mais clara é a tonalidade de cor da luz. Quando falamos em luz quente ou fria, não estamos a referirmo-nos ao calor físico da lâmpada, mas sim à tonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente. 


 CUSTO VIÁVEL

A grande maioria dos serígrafos se defronta com os problemas de custo quando falamos de uma fonte de luz ideal. Na realidade, esses problemas de custos são ocasionados pela falta de conhecimentos dos diferentes tipos de lâmpadas, suas características e suas aplicações.

Podemos analisar o custo das lâmpadas por um determinado prisma que impossibilita a muitos serígrafos a aquisição desses equipamentos. Podemos citar, como exemplo, a fonte de luz mais moderna e eficiente encontrada hoje no mercado serigráfico brasileiro, a fonte halogêneo metálico. 

Esse tipo de fonte de luz apresenta um custo muito elevado, entretanto, é uma fonte de luz que apresenta uma série de características de funcionamento que justificam o seu preço. Agora, como fará o pequeno serígrafo que não dispõe desse capital? É evidente que com outras fontes de luz o serígrafo não poderá contar com os recursos de uma fonte de luz como a que citamos anteriormente, entretanto, poderá optar por outras lâmpadas sem os mesmos recursos com excelentes resultados de confecção de matrizes (matrizes perfeitas).


COMO IDENTIFICÁ-LA?

Para que saibamos como identificar a fonte de luz para nossas matrizes serigráficas é importante conhecer o funcionamento dos diferentes tipos de lâmpadas e com isso poder escolher a melhor pelo menor custo.


LÂMPADAS

As lâmpadas dividem-se essencialmente em dois grandes grupos: lâmpadas de incandescência e lâmpadas de descarga.

São vários os tipos de lâmpadas fabricadas para diferentes fins de iluminação e fins técnicos. As principais são:

1)      LÂMPADAS INCASDESCENTES

Constituem-se da luz artificial mais comum. Cada lâmpada consta de um filamento suspenso em uma ampola de vidro (bulbo). O filamento é levado à incandescência pela passagem de corrente elétrica. Sua oxidação é evitada pela presença de gás inerte ou vácuo, dentro do bulbo que contém o filamento. O filamento se esquenta pela corrente elétrica até que alcança a máxima temperatura e se põe incandescente.

A luz emitida se mantém muito constante, exceto algumas flutuações de intensidade e distribuição espectral devido à variação na corrente e a perda gradual da capacidade da lâmpada com o transcurso de tempo.

Dentre as lâmpadas incandescentes podemos destacar alguns tipos:

1.1)  LÂMPADA INCANDESCENTE COMUM  

     É o tipo de lâmpada de iluminação comum. Não deve ser aplicada em emulsões fotosensíveis, pois sua posição espectral é muito pobre em radiações ultra-violeta, por melhor que seja seu rendimento luminoso.
É importante que o serígrafo entenda que não basta a fonte de luz possuir um fluxo luminoso muito grande se não possuir uma posição espectral dentro das radiações ultra-violeta. Dessa forma, não adiantará usar uma lâmpada incandescente comum de 500 Watts que ela não irá resolver os problemas de qualidade de matriz.


1.2)  LÂMPADA FOTO FLOOD

     Foto flood ou lâmpada super voltada, à qual se aplica uma voltagem superior ao que lhe corresponderia para que tivesse uma duração grande. Como conseqüência o filamento trabalha a uma temperatura e emite uma luz excepcionalmente intensa. Não querendo dizer com isso que sua posição espectral seja a melhor. A duração, devido à super voltagem, resulta muito reduzida. 

    Existem lâmpadas com diferentes tempos de vida; 20 horas, 30 horas, etc., dependendo do fabricante da mesma. São lâmpadas que tem uma posição espectral azul, correspondendo a uma temperatura de cor de 3.400 K.


1.3)  LÂMPADA HALÓGENA
  
   Esta fonte de luz, denominada geralmente iodo-quartzo ou iodo-tungstênio, é basicamente uma lâmpada de incandescência com uma duração de 1.000 horas. Seu filamento de tungstênio não está contido em uma ampola de vidro a vácuo e sim está rodeado por um tubo de quartzo; sílica, combinação do silício com o oxigênio.

    Deste modo o filamento pode trabalhar a uma temperatura muito mais elevada. Mesmo a luz emitida tendo a mesma característica que a da lâmpada incandescente comum. Em primeiro lugar, a ação interna da lâmpada melhora a emissão, tanto para a temperatura de cor 3.000 K como para a intensidade luminosa. Segundo, é uma luz eficaz e econômica, pois sua duração é mais longa.

 Pode ser empregada em confecção de matrizes serigráficas com resultados satisfatórios, entretanto não atingindo o máximo de qualidade, pois sua posição espectral não atinge com precisão os raios ultra-violeta. É uma lâmpada considerada em termos práticos quase igual à foto-flood nos casos de matrizes serigráficas, entretanto, não deverá ser aplicada para emulsões diazóicas e fotopoliméricas que exigem uma radiação ultra-violeta pura.



2)      LÂMPADA FLUORESCENTE

 É o tipo de lâmpada que se baseia no princípio de descarga. Trata-se de um tubo de vidro com gás e uma pequena quantidade de  vapor de mercúrio. Ao passar a corrente, o vapor emite radiações ultra-violeta que excitam as substâncias fosforescentes que cobrem a parede interior do tubo. Essas lâmpadas também são chamadas de vapor de mercúrio de baixa pressão.

 A fosforescência produzida converte as radiações invisíveis ultra-violeta em luz visível, cuja posição espectral depende da substância fosforescente empregada. Neste caso, a composição espectral não é uma emissão de ultra-violeta suficiente para atingir a sensibilidade total dos sensibilizantes empregados nas emulsões serigráficas.

 Mesmo tendo um fluxo luminoso bom, a luz fluorescente não apresenta os melhores resultados na confecção de matrizes.





  
3)      LÂMPADA VAPOR DE MERCÚRIO

Esta consiste em um tubo de vidro com mercúrio em seu interior e um eletrodo em cada extremo. Ao acender a lâmpada, a corrente que passa de um eletrodo ao outro vaporiza o mercúrio. Este vapor emite uma radiação cujo espectro está nas radiações ultra-violeta.

Apesar de ser uma fonte rica em raios ultra-violeta possui o inconveniente de tempos de exposição mais prolongados comparada a outras fontes mais modernas, como é o caso das halogêneas metálicas.  

Também requerem um período de aquecimento antes de alcançar a mesma eficácia, misturado a isso, a lâmpada não pode ser acesa pela segunda vez até que não esteja fria de tudo. São lâmpadas de descarga que necessitam de reatores especiais para seu funcionamento.



4)      LÂMPADA DE HALOGÊNEO METÁLICA

A constituição das lâmpadas de halogêneo metálico é similar às de vapor de mercúrio de alta pressão. O recipiente do tubo de descarga é também de cristal de quartzo de forma tubular, com um eletrodo em cada extremo, no qual se deposita um material emissivo de elétrons, geralmente óxido de tório.

São lâmpadas que em si são de vapor de mercúrio a alta pressão com a particularidade de conter, além do mercúrio, halógenos de terras raras, olmio e túlio, conseguindo-se com eles rendimentos luminosos mais elevados.

Essas lâmpadas pelas suas características, são ideais para gravação de matrizes com emulsões diazóicas e fotopoliméricas.  O único inconveniente, é o seu elevado custo. Pois além do elevado custo da lâmpada, temos também, o custo dos demais componentes elétricos que são necessários para o seu funcionamento (reatores, transformadores, capacitores, reles, etc)






5)      LÂMPADA VAPOR DE MERCÚRIO DE ALTA PRESSÃO

São lâmpadas com posição espectral definida nas radiações ultra-violeta . É uma fonte que também pode ser considerada ideal para camadas fotosensíveis.

Não podemos confundir a lâmpada de vapor de mercúrio com as lâmpadas de vapor de mercúrio mistas, que nesse caso, são lâmpadas de descarga e incandescentes ao mesmo tempo, por isso, são chamadas de mistas. A luz mista não é apropriada para camadas fotosensíveis. 

A lâmpada de vapor de mercúrio ideal é aquela com bulbo transparente, pois as de bulbo branco são lâmpadas em que o vidro foi revestido com produtos para filtrar os raios ultravioletas e aumentar o rendimento luminoso. No caso de matrizes serigráficas necessitamos exatamente dos raios ultra-violeta puros que essa fonte produz quando tem bulbo transparente.


                

6)      LÂMPADA XENON

Neste caso, o meio interno, onde se produz a descarga elétrica, é de gás xenônio, sendo que a cor da luz produzida coincide com a luz do dia. Em alguns casos, a fonte de luz consta de um tubo helicoidal de vidro puro, com duas a seis espirais.
São lâmpadas ricas em emissão ultra-violeta. Podem ser usadas para gravação de emulsões diazóicas e fotopoliméricas, conferindo alta qualidade na resolução das áreas de grafismo das telas serigráficas.



7)      LÂMPADA VAPOR DE MERCÚRIO MISTA

Estas lâmpadas, ao mesmo tempo incandescentes e a vapor de mercúrio, são constituídas de um tubo descarga de mercúrio, ligada em série com um filamento de tungstênio. Este filamento, além de funcionar como fonte de luz, age como resistência, limitando a corrente elétrica da lâmpada.

Tem duas grandes vantagens sobre as lâmpadas de vapor de mercúrio comum. Não necessitam de reator e podem ser aplicadas simplesmente sem necessitar de adaptação.

No início do funcionamento é acesso o filamento incandescente e aos poucos o mercúrio é vaporizado, iniciando-se o processo da iluminação por meio do vapor de mercúrio. A luz possui uma coloração branco-azulada, agradável a visão e de ampla aplicação em iluminações externas. podendo ser usada na gravação de matrizes serigráficas.





8)      LÂMPADA VAPOR DE SÓDIO

Tal como as lâmpadas de vapor de mercúrio, também utiliza o princípio da descarga através do vapor de sódio. Essa lâmpada é mais usada na iluminação de auto-estradas, aeroportos, portos e outros espaços públicos onde a acuidade visual seja muito importante, mas onde não haja necessidade de conseguir distinguir com perfeição as diferentes cores.
Essas lâmpadas emitem luz na cor alaranjada dourada. Portanto, não devem ser usada para gravação de matrizes serigráficas.






VIDA ÚTIL DAS LÂMPADAS
TIPO
TEMPERATURA DE COR
HORAS
INCANDESCENTE
2.700 K
1.000
FLUORESCENTE
4.000 K
8.000
FOTOFLOOD
3.400 K
 60
HALÓGENA
3.000 K
1.000
VAPOR DE SÓDIO
2.200 K
24.000
VAPOR DE MERCÚRIO
5.000 K
10.000
VAPOR DE MERCÚRIO DE ALTA PRESSÃO
5.500 K
1.000
HALOGÊNEO METÁLICA
6.000 K
1.000
VAPOR DE MERCÚRIO MISTA
4.000 K
7.000
 



QUAL A MELHOR E COMO ADQUIRÍ-LAS?

Antes de analisarmos uma a uma é importante esclarecer quais os problemas que as lâmpadas que não possuem radiações ultra-violeta podem apresentar nas matrizes serigráficas.

Tomando como princípio que a radiação ultra-violeta proporciona à matriz serigráfica resistência perfeita e corte exato (definição) podemos concluir que a ausência dessa radiação ultra-violeta causa efeitos contrários, como é o caso de: pouca resistência, pouca definição, perda de detalhes e, fatalmente, trabalhos com pouca qualidade.

Com a exposição da emulsão a raios comuns, não acontece a reação química com precisão, o endurecimento da emulsão fica fraco ou excessivo. Dessa forma, pouca exposição deixará a emulsão pegajosa e sem resistência, provocando os problemas de escorrimento (velatura) nas áreas não desejadas. 

Muita exposição para fazer com que as radiações da luz atinjam toda a extensão da emulsão provocará endurecimento excessivo ocasionando perda de detalhes e da definição dos traços. Para obter traços perfeitamente definidos e emulsão perfeitamente resistente é necessária a utilização de lâmpadas com emissão de raios ultra-violeta.

As emulsões mais modernas com fotopolímero e diazo só devem ser expostas com fonte de luz rica em luz ultra-violeta (350 a 450 nm). As lâmpadas de: vapor de mercúrio de alta pressão, halogêneo metálicas e xenon são as mais recomendadas. Porém, são as que exigem maior investimento por parte dos serígrafos.


ONDE ADQUIRÍ-LAS?

As fontes de luz mais difíceis de serem encontradas no mercado comum são as fontes com características técnicas mais definidas como é o caso das halogêneo metálicas, xenon, entretanto são fontes encontradas em empresas distribuidoras de lâmpadas especiais nacionais e importadas. 

As lâmpadas fotoflood da GE são comercializadas em lojas de revenda de material serigráfico. Já as outras lâmpadas podem ser encontradas e procuradas em lojas especializadas em materiais elétricos pela mesma denominação usada nesta postagem.

Antes de utilizar qualquer tipo de luz, é importante avaliar sua potência, voltagem e condições de uso, para não incorrer em problemas futuros, pois a maioria das lâmpadas que podem ser usadas nas emulsões serigráficas para obtenção de qualidade não são lâmpadas baratas.